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"Meu nome foi usado", diz sócia de empresa fantasma na CPI

Rosely Pantoja diz que não conhece nenhum membro da organização de Cachoeira; "Só sei o que li na internet"; suspeita é de que seu ex-marido, Gilmar Cavalho Moraes, tenha usado seu nome indevidamente

"Meu nome foi usado", diz sócia de empresa fantasma na CPI (Foto: Alexandra Martins/Agência Camara)
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247 – O primeiro depoente a comparecer na sessão desta quarta-feira da CPMI do Cachoeira, o ex-presidente do Departamento de Trânsito (Detran) de Goiás, Edivaldo Cardoso de Paula, usou de seu direito de ficar calado e foi dispensado pela comissão. A empresária Rosely Pantoja, segunda depoente, compareceu sem a companhia de um advogado e defendeu que usaram seu nome indevidamente.

Ela disse que só ouviu falar de Carlos Cachoeira e de outros membros da organização criminosa pela imprensa. "Só sei o que li na internet", afirmou. Ela também disse que seu nome se escreve com "y", e não com "i", como os veículos têm divulgado, e negou que seja dela o número do CPF lido pelo relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG).

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Rosely é sócia da empresa Alberto & Pantoja Construções que, segundo a Polícia Federal, trata-se de uma empresa de fachada integrante do esquema criminoso montado por Cachoeira, utilizada para triangular pagamentos ilegais da construtora Delta. Assim como a Brava Construções, ela tem endereço fictício - um prédio numa cidade-satélite de Brasília onde funciona uma oficina mecânica. Roseli negou conhecer diversos nomes lidos pelos parlamentares, como Lenine Araújo de Souza e Gleyb Ferreira da Cruz. Este último chegou a sacar R$ 9 mil da conta de Rosely, mas ela garantiu que não conhecia nenhum deles.

A explicação pode vir de seu ex-marido, Gilmar Cavalho Moraes, a quem ela deu uma procuração para que ele pudesse abrir uma empresa para ela, no ano passado. A suspeita é de que Moraes, através da procuração, tenha usado seu nome como sócia de quatro empresas. Os parlamentares pretendem discutir a convocação de seu ex-marido.

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O ex-segurança do ex-senador Demóstenes Torres, Hillner Braga Ananias, obteve habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para permanecer em silêncio e assim o fez. Segundo o autor do pedido de convocação, senador Pedro Taques (PDT-MT), as escutas telefônicas indicam que Ananias tinha como hábito ir à casa de Cachoeira pegar dinheiro em espécie.

Foi adiado para a próxima semana o depoimento do delegado aposentado da Polícia Civil e ex-corregedor-geral da Secretaria de Segurança Pública de Goiás Aredes Correia Pires, que teria recebido um dos aparelhos de rádio Nextel distribuídos pelo grupo na tentativa de evitar grampos.

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Com informações da Agência Câmara

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