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Mineradoras colecionam derrotas para ambientalistas

Com investimentos bilionrios, elas tm dificuldade em aumentar a rea para explorao. Justia impede CSN de minerar em Congonhas; acordo tira da Vale uma rea de 1,7 mil hectares onde ser feita a mina Apolo; e ainda h o projeto no Congresso para aumentar os royalties pagos pelas empresas

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Minas 247 - De um lado, investimentos bilionários do principal segmento econômico do estado, além de empregos gerados; do outro, a preservação das reservas naturais de Minas Gerais. Esta semana, pelo menos, os ambientalistas estão colecionando vitórias no embate.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), apenas entre 2010 e 2014, o setor investir e investirá US$ 62 bilhões no país - boa parte desse valor em Minas Gerais, já o estado participa com cerca de metade da produção mineral brasileira. Esta semana, o governo mineiro anunciou que a atividade vai gerar pelo menos 10 mil empregos nas regiões do Norte mineiro e Vale do Jequitinhonha.

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Ocorre que o preço a pagar também não é pequeno. A exploração mineral, como se sabe, devasta a paisagem natural. Em áreas históricas, o problema pode ser mais grave. Não é à toa que, nesta quarta-feira, a juíza de direito da Segunda Vara de Congonhas, Flávia Generoso de Mattos, acolheu pedido de liminar proposto pelo Ministério Público mineiro e trouxe derrota para a Companhia Siderúrgica Nacional. O MP solicitava a proibição de a empresa ampliar sua área de mineração no Morro do Engenho, em área tombada pelo patrimônio histórico em Congonhas, famosa pelas esculturas dos profetas feitas por Aleijadinho.

Já a Vale, provavelmente, terá que rever seus planos iniciais para a Mina Apolo, no Parque Nacional da Serra do Garandela. A empresa quer explorar uma área de 5,3 mil hectares, em um projeto que prevê investimentos de R$ 4 bilhões. Mas um acordo entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente retirou dessa ideia original uma área de 1,7 mil hectares.

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Além desses problemas em áreas específicas, as mineradoras tentam reduzir as perdas fiscais depois de mudanças defendidas pelo governo mineiro. No fim do ano passado, por exemplo, o governador Antonio Anastasia (PSDB) implantou novos impostos sobre a atividade mineradora, copiando exemplo do Pará. Tramita no Congresso projeto para regular - e aumentar - os tributos pagos, a título de royalties, pelas mineradoras aos locais onde estão sediadas as minas. O substitutito do senador Aécio Neves, também do PSDB, prevê aumentar esse valor, mas gerou polêmica com os municípios por elevar ainda mais a participação do estado, em detrimento das cidades.

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