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    Ministério nega irregularidades na liberação de verbas

    A nota de esclarecimento referente s ltimas acusaes feitas contra o ministro da Integrao Nacional Fernando Bezerra Coelho. Novas denncias apontam para o favorecimento de parlamentares e parentes em nomeaes e liberaes de verbas do Ministrio.

    Ministério nega irregularidades na liberação de verbas (Foto: Renato Araujo/ABr)
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    Bruna Cavalcanti_PE247 – O Ministério da Integração Nacional tenta responder rapidamente a enxurrada de denúncias que permeiam a figura do ministro Fernando Bezerra Coelho. Em nota divulgada ontem (07), através da assessoria de comunicação da pasta, o Ministério negou as acusações de que o ministro tenha favorecido parlamentares e parentes, especialmente o seu filho, o deputado federal Fernando Coelho Filho (PSB-PE), com nomeações e liberações de verbas.

    “O Ministério da Integração Nacional zela pela correta distribuição das emendas parlamentares utilizando critérios em consonância com as atribuições finalísticas do ministério. Não há favorecimento político. Em 2011, 49 parlamentares de diferentes estados e partidos tiveram mais de 95% dos empenhos efetuados”, afirma o texto.

    Além do suposto favorecimento político em emendas, o comunicado traz também observações referentes à concessão de privilégios partidários na escolha da equipe técnica do Ministério da Integração Nacional e ações de nepotismo na Companhia do Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Sobre o favorecimento do ministro ao filho, Fernando Coelho Filho, a assessoria do Ministério negou qualquer tipo de benefício.

    “Em relação ao deputado federal Fernando Coelho Filho informa-se que em 2011 o parlamentar teve suas emendas ao orçamento do ministério empenhadas em percentual equivalente a outros 43 parlamentares, ou seja, não é correta a afirmação de que houve suposto favorecimento”, esclarece a nota.

    A respeito da concessão de privilégios partidários na escolha da equipe técnica do Ministério da Integração Nacional, o comunicado informa que a equipe técnica do Ministério é “um reduto de correligionários” com experiência profissional compatível. Para exemplificar a sólida formação dos profissionais que trabalham na pasta, o documento cita o secretário executivo, Alexandre Navarro Garcia, o secretário de Infraestrutura Hídrica, Augusto Wagner Padilha, e o secretário de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais, Jenner Guimarães.

    O comunicado nega, ainda, as acusações de nepotismo que foram direcionadas à Bezerra Coelho – o irmão dele, Clementino de Souza Coelho, estava ocupando a Presidência da Codevasf há um ano – e diz que não houveram irregularidades nessa nomeação.

    “É desconhecimento ou interpretação equivocada da lei afirmar que há caso de nepotismo na presidência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Acrescenta-se (ainda) que a Casa Civil da Presidência da República já esclareceu, em nota oficial, que o novo presidente da Codevasf foi indicado há cerca de 50 dias e aguarda o término de consultas, conforme determina a legislação, para ser nomeado”, informa o texto.

    A rapidez da assessoria de comunicação do Ministério da Integração Nacional, no entanto, não está sendo suficiente para abafar a crise envolvendo Bezerra Coelho. De acordo com informações publicadas neste dominho (08), no jornal Folha de S. Paulo, o Palácio do Planalto vai tentar blindar o ministro Bezerra Coelho para não ampliar o saldo de ministros que deixaram o governo petista. A tentativa será uma forma de evitar o desgaste com o PSB, partido do ministro e de seu padrinho político, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, grande aliado do Governo Federal.

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