Ministério nega proteção a Roseli Pantoja e ex-marido
Supostos laranjas no esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira, os dois alegam que tiveram seus nomes utilizados indevidamente pela quadrilha e que estariam recebendo ameaças de morte
Agência Senado_ O Ministério da Justiça negou o pedido feito pela CPI do Cachoeira para que a Polícia Federal oferecesse proteção ao contador Gilmar Carvalho Moraes e sua ex-mulher, Roseli Pantoja. Os dois são apontados como proprietários de empresas fantasmas ligadas à organização comandada por Carlinhos Cachoeira. A alegação do Ministério da Justiça é de que o pedido deveria ser feito ao governo do Distrito Federal.
O pedido da CPI foi feito em agosto, após a informação de que o casal havia sofrido ameaças de morte. No depoimento à comissão, Roseli Pantoja negou ser dona da empresa Alberto & Pantoja Construções, o que gerou suspeitas de que o nome dela tenha sido usado indevidamente pela organização. Já o ex-marido de Roseli alegou ter sido ameaçado por conta de uma dívida, o que o obrigou a atuar como laranja.
De acordo com o ofício enviado à CPI, cabe ao Programa Estadual de Proteção a Vítimas e Testemunhas (Provita) no Distrito Federal analisar o pedido de proteção. Ainda no documento, há a sugestão de que a CPI leve ao conhecimento da Polícia Civil as ameaças, para que esta investigue se houve o crime de coação no curso do processo.
Por meio de sua assessoria, o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), informou ter entrado em contato com os técnicos que trabalham na comissão para buscar a melhor solução para o problema. O presidente afirmou, ainda, que fará novo contato com o Ministério da Justiça.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: