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Moradores de rua são presos por vandalismo

Treze adultos foram presos e três menores foram apreendidos por saquear e depredar o edifício Palmares, no Centro de Maceió; operação surpresa foi montada por homens da PM de Alagoas de três batalhões; o prédio, interditado desde março de 2012 por determinação da Justiça Federal, pertence ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e deve ir a leilão neste segundo semestre avaliado em cerca de R$ 8 milhões 

Treze adultos foram presos e três menores foram apreendidos por saquear e depredar o edifício Palmares, no Centro de Maceió; operação surpresa foi montada por homens da PM de Alagoas de três batalhões; o prédio, interditado desde março de 2012 por determinação da Justiça Federal, pertence ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e deve ir a leilão neste segundo semestre avaliado em cerca de R$ 8 milhões  (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 - Treze pessoas foram presas e três menores apreendidos, na manhã desta quinta-feira (25), depois que todos invadiram o edifício Palmares, no centro de Maceió, para saquear e depredar o patrimônio público. Denúncias feitas por vigilantes do prédio e por ambulantes da região davam conta da ação de vandalismo no local. Uma operação surpresa foi montada por militares de três batalhões e flagrou vários moradores de rua se preparando para furtar materiais ainda guardados, como alumínio, ferros, portas, janelas e pias.

Os suspeitos não tem identidade e nem moradia fixa, mas devem ser levados para a Central de Flagrantes, no bairro do Farol, onde serão ouvidos pela equipe plantonista. O grupo informou que tinha a intenção de vender os materiais para um ferro velho. Os donos desta empresa podem responder por receptação de produtos roubados.

Interditado desde março de 2012, por determinação da Justiça Federal, o edifício Palmares pertence ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), está avaliado em cerca de R$ 8 milhões e deve ir a leilão neste segundo semestre.

Matéria do jornal Gazeta, publicada na edição de hoje, flagrou a ação dos vândalos. O cenário apresentado em cada piso da edificação é de total descaso. Na tentativa de protegê-la, a gerência executiva do INSS em Alagoas mantém um serviço de vigilância armada. Porém, a única estratégia para o segurança é acionar a Polícia Militar sempre que há ações de vandalismo. Os moradores de rua aproveitam a pouca movimentação no local para entrar e pegar materiais para vender em ferro velho.

O vigilante que estava no prédio ontem pela manhã, Leonildo Silva, explicou que o grupo de saqueadores chegou no começo da noite com a intenção de arrancar as portas, pias e janelas de alumínio. Ele disse que chamou a polícia e rapidamente os vândalos se dissiparam. E alertou que as investidas estão sendo cada vez mais frequentes no edifício Palmares.

"A situação está crítica neste local; estão destruindo tudo. A empresa de vigilância me mandou ficar aqui, mas não posso fazer nada para resolver. Se eu entrar lá dentro e pedir para que eles saiam, é provável que eu nem consiga sair vivo. A polícia apareceu por aqui, tirou os saqueadores, que hoje [ontem] já estavam de volta", revela o vigilante.

A ambulante Jéssica Lopes, que tem uma banca de frutas em frente ao prédio há quatro meses, disse que se sente ameaçada com a presença dos saqueadores. Ela teme ser alvo desses grupos também e apela para que uma solução seja dada o quanto antes. "Nem vejo os vigilantes neste prédio. Os moradores de rua aproveitam a falta de segurança, entram e fazem os saques. É muito perigoso pra gente que trabalha, pois a qualquer momento esse bando pode quebrar os vidros ou jogar ferros de lá de cima e cair em cima da gente", relata.

Leilão

O gerente executivo do INSS em Alagoas, Edgar Barros, confirmou que o vandalismo no edifício Palmares somente será resolvido após o leilão do prédio, que deve acontecer no início do segundo semestre. Ele revelou que uma equipe da Previdência Social, com sede em Recife, especializada nesta modalidade de negociação, vem a Alagoas na primeira semana de julho para agilizar o lançamento do edital de venda do patrimônio. A previsão é de que o processo até a realização do procedimento dure 30 dias.

O Palmares foi interditado após 37 anos de uso. A decisão judicial era para demolição ou reforma, dentro do prazo de 12 meses. O edifício era ocupado pelo Ministério da Saúde e apresentava inúmeros problemas na estrutura física, a exemplo de concreto despencando das colunas externas, exposição da ferragem que dá suporte, problemas na parte elétrica e ausência de saídas de emergências.

Edgar Barros disse que o mesmo leilão vai colocar à venda mais um imóvel pertencente ao INSS no estado. Trata-se de uma residência, localizada no bairro de Bebedouro, avaliada em R$ 200 mil. Também está sendo negociada, em Brasília, a negociação da antiga agência Ary Pitombo, na Praça dos Palmares, desativada, da mesma forma, por questões de estrutura.

O plano do INSS é transferir a agência Multimáquinas, na Rua das Árvores, para outro prédio na Avenida Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro do Martins. O local já foi alugado e a intenção da gerência é ampliar os serviços para melhorar o atendimento, que estaria sufocado no edifício pequeno no Centro da capital.

Com gazetaweb.com

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