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      Moradores resistem a reintegração de posse

      Cerca de 800 moradores de uma ocupação na região da Brasilândia, zona norte paulistana, resistiram nesta quarta-feira, 17, a uma operação de reintegração de posse; alegando que não tinha para onde ir, parte dos moradores permaneceu no terreno. O grupo pôs fogo nos móveis de uma escola vizinha, de modo a fazer uma barricada e impedir a continuidade da operação; Polícia Militar (PM) usou bombas de gás para dispersar os manifestantes. Pelo menos um homem foi detido; crianças e casas vizinhas do local também foram atingidas pela munição química

      Cerca de 800 moradores de uma ocupação na região da Brasilândia, zona norte paulistana, resistiram nesta quarta-feira, 17, a uma operação de reintegração de posse; alegando que não tinha para onde ir, parte dos moradores permaneceu no terreno. O grupo pôs fogo nos móveis de uma escola vizinha, de modo a fazer uma barricada e impedir a continuidade da operação; Polícia Militar (PM) usou bombas de gás para dispersar os manifestantes. Pelo menos um homem foi detido; crianças e casas vizinhas do local também foram atingidas pela munição química (Foto: Aquiles Lins)
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      Daniel Mello, da Agência Brasil - Moradores de uma ocupação na região da Brasilândia, zona norte paulistana, resistiram hoje (17) a uma operação de reintegração de posse. O despejo das cerca de 800 pessoas, que viviam no local desde abril, foi iniciado ontem (16), mas não foi possível remover os pertences de todos os ocupantes em apenas um dia.

      Alegando que não tinha para onde ir, parte dos moradores permaneceu no terreno. O grupo pôs fogo nos móveis de uma escola vizinha, de modo a fazer uma barricada e impedir a continuidade da operação.

      A Polícia Militar (PM) usou bombas de gás para dispersar os manifestantes. Pelo menos um homem foi detido, acusado de jogar tijolos nos policiais. Crianças e casas vizinhas do local também foram atingidas pela munição química.

      Ontem (16), a PM precisou quebrar um muro para entrar na ocupação, uma vez que os moradores haviam impedido o acesso pela única entrada do local. O terreno, que fica na Rua Augusto do Amaral, na Vila Nina, pertence à Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab). Há previsão de construção de um projeto habitacional na área.

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