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Morre Samico, o mestre da xilogravura

O artista plástico Gilvan Samico, 85, não resistiu a um câncer na bexiga e faleceu no Hospital Português, no Recife, nesta segunda-feira (25); o pintor, que também foi um dos fundadores do Movimento Armorial, possuía fama internacional devido ao estilo das suas xilogravuras, escoradas, em sua maioria, em mitos e lendas da cultura popular do Nordeste; o corpo será cremado ainda nesta segunda, no cemitério Morada da Paz, em Paulista, área metropolitana de Recife

O artista plástico Gilvan Samico, 85, não resistiu a um câncer na bexiga e faleceu no Hospital Português, no Recife, nesta segunda-feira (25); o pintor, que também foi um dos fundadores do Movimento Armorial, possuía fama internacional devido ao estilo das suas xilogravuras, escoradas, em sua maioria, em mitos e lendas da cultura popular do Nordeste; o corpo será cremado ainda nesta segunda, no cemitério Morada da Paz, em Paulista, área metropolitana de Recife (Foto: Paulo Emílio)

Pernambuco 247- O artista plástico Gilvan Samico, 85, não resistiu a um câncer na bexiga e faleceu no Hospital Português, no Recife, nesta segunda-feira (25). O pintor, que também foi um dos fundadores do Movimento Armorial, possuía fama internacional devido ao estilo das obras, escoradas, em sua maioria, em mitos e lendas da cultura popular do Nordeste. O corpo será cremado ainda nesta segunda, no cemitério Morada da Paz, em Paulista, área metropolitana de Recife.

As xilogravuras do artista – uma espécie de escultura em tábua de madeira que, após pronta, tem o desenho transferido para o papel, servindo principalmente como capas para a literatura de Cordel – tinham como tema principal a cultura nordestina, com linhas e contrastes fortes. O artista era um dos fundadores do Movimento Armorial, idealizado pelo escritor e amigo Ariano Suassuna, e utilizava a arte  como uma bandeira em prol da cultura do Nordeste.

O pintor vivia na cidade histórica de Olinda, onde possuía um ateliê, e teve a obra organizada e publicada em 2012 no livro “Samico”. O câncer responsável pela morte do artista o acompanhava há cerca de dez anos, e, segundo os médicos, não tinha cura. Antes do falecimento, Samico já havia sido internado algumas vezes no Hospital Português para tratamento.