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      Morte de Eduardo interfere na disputa baiana

      Senadora Lídice da Mata se elegeu pela chapa vitoriosa do governador reeleito Jaques Wagner em 2010 e nunca escondeu que o principal motivo de sua candidatura a governadora era o pleito de Eduardo Campos; o ex-governador pernambucano e o PSB entenderam que o partido não podia deixar de ter candidato próprio ao governo do maior estado do Nordeste e que detém o quarto maior colégio eleitoral do País; ontem, com a voz embargada pelo choro, ela deu a entender que vai honrar a vontade e os princípios do líder maior do seu partido; "Temos consciência da nossa responsabilidade"; será que Wagner vai entrar em campo?

      Senadora Lídice da Mata se elegeu pela chapa vitoriosa do governador reeleito Jaques Wagner em 2010 e nunca escondeu que o principal motivo de sua candidatura a governadora era o pleito de Eduardo Campos; o ex-governador pernambucano e o PSB entenderam que o partido não podia deixar de ter candidato próprio ao governo do maior estado do Nordeste e que detém o quarto maior colégio eleitoral do País; ontem, com a voz embargada pelo choro, ela deu a entender que vai honrar a vontade e os princípios do líder maior do seu partido; "Temos consciência da nossa responsabilidade"; será que Wagner vai entrar em campo? (Foto: Romulo Faro)
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      Romulo Faro, do Bahia 247 - Além da notória e inevitável interferência nas eleições presidenciais, a morte do candidato Eduardo Campos, do PSB, sem dúvida terá influência direta na disputa pelo governo da Bahia.

      A senadora Lídice da Mata, do PSB de Campos, se elegeu pela chapa vitoriosa do governador reeleito Jaques Wagner em 2010 e ela nunca escondeu que o principal motivo de sua candidatura a governadora era o pleito de Eduardo.

      O ex-governador de Pernambuco e o PSB como um todo entenderam que o partido não podia deixar de ter candidato próprio ao governo do maior estado do Nordeste e que detém o quarto maior colégio eleitoral do País.

      E para completar, o nome para representar o partido era exatamente o de Lídice, primeira mulher eleita senadora pela Bahia com quase três milhões de votos.

      Mas antes mesmo de começar oficialmente a campanha, no final de 2013, Lídice da Mata começou a se entusiasmar com a ideia de disputar o governo. Ex-prefeita de Salvador que se considera 'perseguida' pelo carlismo tem chances de um possível segundo turno contra o ex-governador Paulo Souto, do DEM, que lidera as pesquisas com uma média de 40% das intenções de voto.

      Lídice, desde as primeiras sondagens, aparece em segundo lugar, com pontuação que varia entre 11 e 16%, à frente do petista Rui Costa, candidato de Wagner, que não consegue passar dos 9%.

      Entusiasmo à parte, no primeiro momento, a senadora Lídice da Mata deu a entender ontem, em discurso emocionado, que manterá sua candidatura e agora com injeção de ânimo adicional: honrar a vontade e os princípios do líder maior do seu partido, que faleceu de forma precoce em acidente aéreo ontem (14) em Santos-SP.

      "Temos consciência da nossa responsabilidade", afirmou Lídice, com a voz embargada pelo choro, na sede do PSB na Bahia.

      Wagner e seu poder de persuasão

      Conhecido por seu estilo de conversar e de atrair os mais céticos, o governador Jaques Wagner, com seu incontestável poder de articulação, deve esperar passar o momento de dor para fazer tentativa de convencer Lídice a desistir de sua candidatura?

      Aguardemos cenas de próximo capítulo.

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