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Mourinho só leva pancada

Alfredo Di Stfano, presidente de honra do Real Madrid, e Johan Cruyff, lenda do Barcelona, detonam o treinador portugus

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247 – Dois dos maiores craques de todos os tempos, o holandês Johan Cruyff e o argentino Alfredo Di Stéfano, ficaram frustrados, no sábado, com o primeiro dos quatro superclássicos entre Barcelona e Real Madrid que serão disputados até o início de maio. Personagens centrais do confronto em outros tempos – o primeiro pelo Barça, o segundo pelos merengues madrilenhos –, eles se mostraram particularmente decepcionados com a postura defensiva adotada pelo técnico do Real, o português José Mourinho, em uma partida que disputou como mandante em pleno estádio Santiago Bernabéu.

“O maior elogio ao Barça foi dado por Mourinho com sua escalação. Para jogar em casa com sete defensores é preciso ter muito medo”, disparou Cruyff, atual treinador da Seleção da Catalunha, em sua coluna semanal no jornal “El Periódico de Catalunya”. Craque da equipe azul-grená nos anos 1970, e técnico entre 1988 e 1996, o holandês revela profunda irritação com o “futebol de resultados” do colega lusitano, algo que faz lembrar aos brasileiros os tempos de Carlos Alberto Parreira e Dunga à frente da Seleção Brasileira. “Mourinho é um treinador de títulos, não de futebol. Ou melhor, não é um técnico de futebol se entendermos este esporte como espetáculo ou diversão para aqueles que o assistem”, acrescentou o maior jogador holandês de todos os tempos.

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Para o azar de Mourinho, Di Stéfano, líder da equipe merengue que se sagrou pentacampeã europeia nos anos 1950 e presidente de honra do Real Madrid, fez coro com Cruyff. O ex-atacante não mencionou textualmente o treinador, mas não escondeu o desapontamento com a postura de seu clube de coração no jogo do último sábado. “O Barça foi um leão e o Madrid, um ratão”, escreveu ele em sua coluna no jornal espanhol Marca. “O Real Madrid foi uma equipe sem personalidade. A equipe branca jogou encurralada diante de um rival que dominou o meio de campo durante toda a partida.”

Mourinho tem motivos para temer o poderio ofensivo do Barcelona. A surra por 5 a 0 que o clube catalão aplicou em sua equipe, em 29 de novembro do ano passado, no Camp Nou, não lhe sai da cabeça. Se levar a melhor nos três próximos confrontos com o arquirrival – pela Copa do Rei, no dia 20, e pela Liga dos Campeões da Europa, em 27 de abril e 3 de maio –, ninguém vai se importar com sua simpatia por retrancas. Caso contrário, melhor ele levar muito a sério o projeto de um retorno à Inglaterra ou à Itália, que as mídias espanhola e italiana têm registrado ao longos dos últimos dias.

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