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      MP vê fraude de R$ 71 mi em obra na marginal Tietê

      Ministério Público de São Paulo ajuizou na Justiça ação contra seis pessoas acusadas de provocar uma fraude de R$ 71 milhões na licitação de um trecho da obra de ampliação da marginal Tietê; entre os denunciados estão o dono da empreiteira Delta, Fernando Antonio Cavendish Soares, e o empresário Adir Assad –preso na operação Lava-Jato; entre os supostos crimes, estão lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológicas; a obra foi realizada entre 2009 e 2011, por meio de um convênio entre o governo de São Paulo, à época comandado por José Serra (PSDB), e prefeitura, então comandada por Gilberto Kassab (PSD)

      Ministério Público de São Paulo ajuizou na Justiça ação contra seis pessoas acusadas de provocar uma fraude de R$ 71 milhões na licitação de um trecho da obra de ampliação da marginal Tietê; entre os denunciados estão o dono da empreiteira Delta, Fernando Antonio Cavendish Soares, e o empresário Adir Assad –preso na operação Lava-Jato; entre os supostos crimes, estão lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológicas; a obra foi realizada entre 2009 e 2011, por meio de um convênio entre o governo de São Paulo, à época comandado por José Serra (PSDB), e prefeitura, então comandada por Gilberto Kassab (PSD) (Foto: Aquiles Lins)
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      SP 247 - O Ministério Público de São Paulo ajuizou nessa quarta-feira, 27, ação na Justiça contra seis pessoas acusadas de fraude no valor de R$ 71 milhões na licitação de um trecho da obra de ampliação da marginal Tietê, na capital Paulista.

      Entre os denunciados pela Promotoria nesta quarta-feira (27), estão o dono da Delta, Fernando Antonio Cavendish Soares, e o empresário Adir Assad –preso na operação Lava-Jato. Entre os supostos crimes, estão lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológicas.

      A obra foi realizada entre 2009 e 2011 por meio de um convênio entre o governo de São Paulo, à época comandado por José Serra (PSDB), e a gestão municipal de Gilberto Kassab (PSD).

      Segundo o promotor Marcelo Batlouni Mendroni, do Grupo Especial de Delitos Econômicos, a irregularidade na licitação ocorreu no aditamento no valor de R$ 71 milhões feito quando as obras já estavam em andamento.

      "Esse aditamento foi uma fraude porque a obra foi contratada a preço global, o que significa que quem se propõe a fazer a obra tem que estar ciente de todas as circunstâncias. E esse aditamento foi aceito pela municipalidade colocando novas situações que já existiam antes da licitação, como a remoção de favelas e árvores de proteção ambiental", afirmou. O aditamento é equivalente a 24,99% do valor inicial da licitação (R$ 287 milhões), apenas 0,01 ponto percentual a menos que o limite estabelecido por lei, de 25%. 

      Assessoria de imprensa de Gilberto Kassab informou que "por se tratar de obra de mobilidade urbana dentro dos limites do município, prestou apoio técnico e logístico pertinentes às suas atribuições legais desde o início até a conclusão das intervenções. Esse apoio compreendeu o monitoramento do trânsito, aprovação de adequações provisórias de tráfego e sinalizações necessárias durante a execução e, também, após o término das obras."

      José Serra não se manifestou sobre o assunto. 

       

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