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MPF investiga empresa criada para vender títulos públicos

Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para "apurar a notícia de possível irregularidade" na criação da empresa municipal RECDA, que visa "legalizar operações para captação de recursos em troca de recebíveis da dívida ativa"; empresa tem como objetivo vender cerca de R$ 1 bilhão em créditos da dívida ativa da cidade do Recife oferecendo em garantia títulos públicos; secretário de Finanças do Recife, Ricardo Dantas, informou que a operação está dentro da legalidade e que outros estados e municípios já fizeram operações semelhantes com lotes de debêntures sendo negociados junto a fundos de previdência privada

Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para "apurar a notícia de possível irregularidade" na criação da empresa municipal RECDA, que visa "legalizar operações para captação de recursos em troca de recebíveis da dívida ativa"; empresa tem como objetivo vender cerca de R$ 1 bilhão em créditos da dívida ativa da cidade do Recife oferecendo em garantia títulos públicos; secretário de Finanças do Recife, Ricardo Dantas, informou que a operação está dentro da legalidade e que outros estados e municípios já fizeram operações semelhantes com lotes de debêntures sendo negociados junto a fundos de previdência privada (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para "apurar a notícia de possível irregularidade consistente na tramitação, na Câmara de Vereadores do Município do Recife, do Projeto de Lei do Executivo 36/2014, que visa a legalizar operações para captação de recursos em troca de recebíveis da dívida ativa.

O procedimento aberto pelo MPF visa investigar a recém-criada RECDA, empresa da Prefeitura do Recife que tem como objetivo vender cerca de R$ 1 bilhão em créditos da dívida ativa do município oferecendo em garantia títulos públicos.

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Investigação foi aberta pelo procurador do MPF Alfredo Carlos Falcão, no dia 21 de setembro, após receber uma representação com sigilo do denunciante. Em maio, a criação da nova empresa já havia sido questionada pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE).

O secretário de Finanças do Recife, Ricardo Dantas, informou que a operação está dentro da legalidade e que outros estados e municípios já fizeram operações semelhantes com lotes de debêntures sendo negociados junto a fundos de previdência privada. Os fundos de previdência públicos são impedidos legalmente de aplicar recursos em títulos da dívida ativa. "Era um excelente negócio", disse Dantas ao Blog do Jamildo. 

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De acordo com o secretário, a expectativa era que a operação engordasse em até R$ 300 milhões os cofres públicos, que enfrentam a escassez de recursos provocados pela crise econômica e pela queda nos repasses federais. A expectativa do município sobre esta receita, agora, está no resultado das investigações que estão em curso pelo MPF.

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