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Mulher no volante: elas falam mais ao celular e estacionam indevidamente

Apesar dos homens serem os campees das infraes, do desrespeito ao limite de velocidade e das multas graves, que levam pena de suspenso da carteira de habilitao, as mulheres falam mais enquanto dirigem e estacionam mais em lugares proibidos

Mulher no volante: elas falam mais ao celular e estacionam indevidamente (Foto: Shutterstock)
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Beatriz Braga _PE247 - Apesar de hoje (8) ser o seu dia oficial, aqui vai um sinal alerta para as mulheres pernambucanas: as motoristas estão perdendo para os homens no quesito atenção no trânsito, quando a infração é falar ao celular enquanto dirige e estacionar em locais indevidos, como calçadas. Apesar disso, as mulheres ainda cometem menos infrações em termos gerais e respeitam mais o limite de velocidade que os homens, segundo dados avaliados em termos proporcionais pelo Departamento de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE).

Apesar da participação das mulheres ter aumentado muito (112%) nos últimos dez anos, enquanto o número de condutores homens cresceu 68% no mesmo período, o número de motoristas continua bem abaixo da parcela masculina. Do total de motoristas em Pernambuco (1,8 milhão), o número de mulheres no volante ainda não passa de 380 mil, sendo os homens donos de 1,4 milhão de carteiras.

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Nos casos específicos de cada categoria de habilitação, a diferença de sexo se torna ainda mais visível. Na categoria C (transporte de carga), do total de 23.917 condutores, apenas 470 são mulheres. Na D (condução de ônibus), o número de mulher não passa de 2,03%, sendo 4.045 entre os 170.810 o total geral.

No final das contas, proporcionalmente, os homens ainda ganham no montante de infrações, levando em consideração o número de notificações enviadas no ano passado. As mulheres ficam com 22,86% do total das multas, ou seja, 110.050, enquanto os homens protagonizaram 371.330 infrações. Nas penas mais graves, que envolve a suspensão do direito de dirigir, as mulheres representam apenas 11,07% do total dos registros.

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