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Mulher vítima da violência sofre descaso em AL

Em pronunciamento alusivo ao Dia Internacional da Mulher (8 de março), o senador Fernando Collor (PTB-AL) denunciou, nesta terça-feira (11), na tribuna do Senado, a falta de estrutura de atendimento à mulher vítima da violência. Alagoas conta com apenas três delegacias especializadas e é o segundo estado da Federação com maior índice de violência contra as mulheres. "Em vez de avançar, o governo do estado regride na assistência à mulher, como de resto em quase todos os serviços públicos", criticou o senador.

Em pronunciamento alusivo ao Dia Internacional da Mulher (8 de março), o senador Fernando Collor (PTB-AL) denunciou, nesta terça-feira (11), na tribuna do Senado, a falta de estrutura de atendimento à mulher vítima da violência. Alagoas conta com apenas três delegacias especializadas e é o segundo estado da Federação com maior índice de violência contra as mulheres. "Em vez de avançar, o governo do estado regride na assistência à mulher, como de resto em quase todos os serviços públicos", criticou o senador. (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 - Em pronunciamento alusivo ao Dia Internacional da Mulher (8 de março), o Senador Fernando Collor (PTB-AL) denunciou, nesta terça-feira (11), na tribuna do Senado, a falta de estrutura de atendimento à mulher vítima da violência, em Alagoas. Ele destacou que, apesar de figurar como o segundo estado da Federação com maior índice de violência contra as mulheres (Mapa da Violência 2013), Alagoas conta com apenas três delegacias especializadas nesse tipo de crime (duas em Maceió e uma em Arapiraca), o menor número do Nordeste e um dos menores do país.

E lembrou que, mesmo com essa precária situação, a 2ª Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Mulher - instalada no bairro do Salvador Lyra, para atender à população da parte alta da cidade - foi interditada pela Defesa Civil Municipal, em janeiro último, por falta de condições estruturais de funcionamento e riscos de desabamento do prédio. Collor citou, também, estudo da Universidade Federal de Alagoas, que demonstra a insuficiência da rede de atendimento à mulher vítima da violência, principalmente pela falta de estrutura física, material e de pessoal.

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Ao saudar as mulheres pelo seu dia, o senador alagoano destacou a importância da data comemorativa, não só para celebrar conquistas, mas também para a reflexão e debate sobre as políticas públicas voltadas para a mulher brasileira. Ele observou que a instituição da data vem sendo acompanhada, no mundo em geral, e no Brasil especialmente, de uma série de campanhas de esclarecimentos e de iniciativas em defesa da mulher.

No entanto, destacou como 'preocupante' a atual política de combate à violência contra a mulher em Alagoas, refletida na saúde, na educação, na assistência social e, principalmente, na segurança. E atribuiu essa situação "à contumaz letargia e à perniciosa omissão do governo estadual".

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Citando os dados do Mapa da Violência de 2013, produzido pelo Instituto Sangari juntamente com o Ministério da Justiça, ele lamentou o elevado número de vítimas de homicídio no estado - 8,3 para cada 100 mil mulheres - e disse que, em Maceió, o número de agressão às mulheres cresceu. "Somente em janeiro deste ano foram registradas 274 ocorrências, segundo dados da Secretaria da Defesa Social", disse o Senador. No ano passado, 133 mulheres morreram em Alagoas, vítimas da violência, complementou.

Collor lembrou que, em discurso proncunciado em 2013, também alusivo ao Dia Internacional da Mulher, já apontara as estatísticas alarmantes da violência e o cenário caótico da estrutura de atendimento à mulher em Alagoas. Lembrou, inclusive, que em fevereiro de 2013, já preocupado com a situação, encaminhou ofício à ministra Eleonora Menicucci, titular da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, solicitando a adoção de gestões, em conjunto com o governo do Estado.

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Falou, também, do anúncio feito pelo governo federal, no final de 2013, de investimentos de R$ 1,2 milhão para as delegacias da Mulher de Maceió e Arapiraca, com o objetivo de melhorar o serviço de atendimento. "Entretanto, apesar de todo o esforço e ajuda do governo federal, no plano do governo estadual tudo continua piorando", disse o Senador, conclamando o governador a sair 'da habitual paralisia administrativa'.

"Em vez de avançar, o governo do estado regride na assistência à mulher, como de resto em quase todos os serviços públicos. Nenhuma das promessas feitas, há mais de dois anos, foi cumprida. Como alertei em 2013, os Núcleos de Atendimento à Mulher em Situação de Violência nas cidades de Maragogi, São Miguel dos Campos e Delmiro Gouveia, compromisso do governador para 2012, continuam apenas na promessa", concluiu Collor.

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Com gazetaweb.com e assessoria

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