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Municípios se reúnem com ministro da Integração para discutir seca

O objetivo é discutir a necessidade de recursos para amenizar os devastadores efeitos da seca na região. Outra pauta a ser abordada são as obras estruturadoras da Região Nordeste. A transposição do Rio São Francisco, a criação de adutoras e barragens são alguns exemplos

O objetivo é discutir a necessidade de recursos para amenizar os devastadores efeitos da seca na região. Outra pauta a ser abordada são as obras estruturadoras da Região Nordeste. A transposição do Rio São Francisco, a criação de adutoras e barragens são alguns exemplos (Foto: Renata Paiva)
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Ceará 247- Presidentes das entidades estaduais do Nordeste, entre as quais a Aprece, devem se reunir no próximo dia 2 de julho com o ministro da Integração, Gilberto Occhi, em Brasília. O objetivo é discutir a necessidade de recursos para amenizar os devastadores efeitos da seca na região. Em alguns Municípios, o fornecimento de água chega a apenas dois dias por mês.

Como explica o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, a situação das cidades nordestinas é dramática e esbarra na falta de recursos federais para que possa ser amenizada. Essa será uma das pautas a serem debatidas no encontro com o ministro.

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“Estamos há cinco anos de seca, os municípios em estado de emergência. E as ações de enfrentamento estão empacadas na burocracia. Nós estivemos no Ministério duas vezes, já discutimos isso, e fechamos uma parceria no sentido de que três sistemas de abastecimento de água fossem liberados para as prefeituras. E veio a crise, e isso empacou. A maioria dos Municípios não recebeu os recursos e não concluiu os projetos. A maioria nem começou ainda a implementar os projetos”, lamenta o gestor.

Outra pauta a ser abordada são as obras estruturadoras da Região Nordeste. A transposição do Rio São Francisco, a criação de adutoras e barragens são alguns exemplos. Segundo Patriota, essas obras correm o risco de serem paralisadas. “Isso traz o impacto no emprego direto que a construção civil, bem como o atraso no cronograma para que se tenha água suficiente para a população”.

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Encaminhamento da Marcha

A reunião foi fruto da XVIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, realizada entre os dias 25 a 28 de maio deste ano, em Brasília. A seca no sertão nordestino foi um dos assuntos reivindicado pelos prefeitos da região e apresentados ao governo federal.

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Realidade

Matéria publicada na Folha de São Paulo da última sexta-feira (26), confirma o cenário descrito pelo presidente da Amupe. Diariamente milhares de famílias nordestinas lutam para sobreviver sem água.

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“A falta de água afeta diretamente as famílias carentes que não têm onde buscar água e ficam dependendo do carro pipa. Em algumas regiões até o abastecimento do [caminhão] pipa está ficando complicado”, explica Patriota.

Economia local prejudicada

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Na reportagem fica claro que não apenas a comunidade pernambucana sofre como também toda a economia local. A Região de Caruaru,APPMno interior de Pernambuco, tem dois Municípios vitais para a indústria têxtil do Nordeste e Norte do Brasil. São eles: Santa Cruz do Capibaribe e Toritama.

 

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A falta de água e a crise geral na economia pressionam cada vez mais os atacadistas para próximo da falência. Alguns deles já contabilizam perdas de até 30%, desde o início do ano.

Alternativas

Na tentativa de amenizar o problema, a saída de muitas cidades foi furar poços de até 50 metros de profundidade e trazer água salgada à superfície. É essa a realidade de Riacho das Almas, no agreste pernambucano.

Para dessalinizar essa água, imprópria para beber, muitas unidades utilizam energia elétrica ou mesmo solar. A comunidade recebe fichas telefônicas, iguais às antigas de orelhões para poderem coletar o que os moradores já consideram o ouro da região. Riacho das Almas possui 16 dessas unidades, espalhadas pela zona rural, das quais 15 operam com energia elétrica.

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