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      Na bronca com Dilma, prefeitos de Sergipe apelam a Eduardo Campos

      Prefeitos entregarão documento com pauta municipalista ao presidenciável do PSB, que estará no Estado nesta sexta-feira (22) para receber o título de cidadão sergipano;  “nossa situação é crítica. Já estamos em uma condição muito difícil. Tenho conversado com a bancada federal, mas a resposta que a presidente Dilma disse ao colégio de líderes foi para vetar novos gastos até dezembro de 2014”, reclamou o prefeito Fábio Henrique (PDT); "temos que conversar com Eduardo Campos e com Aécio Neves (PSDB) também", defendeu o prefeito Heleno Silva (PRB)

      Prefeitos entregarão documento com pauta municipalista ao presidenciável do PSB, que estará no Estado nesta sexta-feira (22) para receber o título de cidadão sergipano;  “nossa situação é crítica. Já estamos em uma condição muito difícil. Tenho conversado com a bancada federal, mas a resposta que a presidente Dilma disse ao colégio de líderes foi para vetar novos gastos até dezembro de 2014”, reclamou o prefeito Fábio Henrique (PDT); "temos que conversar com Eduardo Campos e com Aécio Neves (PSDB) também", defendeu o prefeito Heleno Silva (PRB) (Foto: Valter Lima)
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      247 - Os prefeitos de Sergipe se reuniram, na tarde dessa quinta-feira (21), em Aracaju, e definiram os detalhes da pauta municipalista que será entregue ao governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), que estará no Estado nesta sexta-feira (22), para receber o título de Cidadão Sergipano, que será ofertado pela Assembleia Legislativa.

      Os gestores também demonstraram bastante insatisfação com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), na pessoa do presidente Paulo Ziulkoski, e com o governo federal. O anúncio da presidente Dilma Rousseff (PT), ao colégio de líderes, de que não vai repassar o aumento de 2% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) revoltou os gestores. Eles chegaram à conclusão que não dá para manter um discurso tão pacífico com a presidente e estudam uma reação.

      O presidente da Associação dos Municípios da Barra do Cotinguiba e Vale do Japaratuba (Ambarco) e prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique (PDT), disse que não dá para os prefeitos diminuírem o ímpeto agora. “Nossa situação é crítica. Já estamos em uma condição muito difícil. Tenho conversado com a bancada federal, mas a resposta que a presidente Dilma disse ao colégio de líderes foi para vetar novos gastos até dezembro de 2014”, reclamou. “Estamos em uma situação complicada e pior é se a gente aceitar isso de braços cruzados. Vamos continuar mobilizados e dia 10 temos que participar do ato em Brasília”, completou.

      Os prefeitos sergipanos estudam participar de uma grande mobilização nacional, agendada para 10 de dezembro, na capital federal, novamente para pressionar o governo. O presidente da Federação dos Municípios de Estado de Sergipe (Fames) e prefeito de Monte Alegre, Antônio Rodrigues (PSC), propôs que os prefeitos não apenas participem do ato, como também mobilizem pessoas para fortalecer a causa municipalista em Brasília e aumentar a pressão ao governo.

      “Está na hora da gente deixar de tanto zelo com o governo. Os agentes de Saúde fizeram uma grande mobilização, discutiram com alguns prefeitos, fecharam vias e acuaram os governos e o Congresso. Os prefeitos têm que se manifestar também, têm que ser respeitados. Vamos uniformizados, vamos reunir o maior número de prefeitos e cada um leve sua caravana. É o futuro dos municípios que está em jogo”, defendeu o presidente da Fames.

      O presidente da Ambarco, Fábio Henrique, disse que o encontro com Eduardo Campos tem que ter repercussão nacional. “É repercutindo nacionalmente que a gente começa a incomodar o governo federal e começa virar rotina. Primeiro é Sergipe, depois é a Bahia, e depois vai ser Minas Gerais. Precisamos ser ouvidos no cenário nacional”, afirmou.

      O prefeito de Canindé do São Francisco, Heleno Silva (PRB), defendeu que o foco do encontro tem que ser o pacto federativo. “Não temos que puxar outro assunto que não seja a pacto federativo. Temos que conversar com Eduardo Campos e com Aécio Neves (PSDB) também. Temos que cobrar do presidente da CNM que ele não dialogue apenas com Dilma, mas que fale em nome dos prefeitos com os outros presidenciáveis também”, disse.

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