Na era do homebroker, segurança acima de tudo
Corretoras investem em mecanismos de proteo aos dados do investidor ao mesmo tempo em que ampliam as formas de operar no mercado
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Luciane Macedo _247 - Operar no mercado financeiro em tempo real pela internet é cada vez mais a opção preferencial do investidor. Na era do homebroker e da mobilidade, transmitir ordens à corretora pelo telefone é coisa do passado, principalmente entre as gerações mais jovens, que estão conectadas o dia inteiro. Por isso, a agilidade do homebroker é tão importante para o usuário quanto suas funcionalidades. Facilidade de uso, com uma interface intuitiva, é, também, outra exigência dos usuários. Mas a principal delas é a segurança.
"Sempre fica a dúvida se o usuário do homebroker vai se incomodar com mais travas e mais mecanismos de segurança e vimos que não", diz Bruno Di Giorgio, superintendente de marketing da corretora BanifInvest. "Fizemos uma pesquisa direcionada ao desenvolvimento dos nossos produtos e o resultado confirmou que estamos no caminho certo". A segurança foi considerada o fator mais importante no homebroker pela maioria (62%) dos usuários.
Everson Ramos, superintendente de TI da BanifInvest, explica que a corretora implementou diversos mecanismos de segurança no homebroker: o cadastramento prévio do computador que o usuário vai usar para acessar o homebroker, a instalação de um plug-in, identificação positiva através de perguntas pessoais e a utilização de uma assinatura eletrônica.
Se o cliente da BanifInvest quiser operar no mercado pelo celular ou pelo tablet, também precisa habilitar o acesso com a corretora previamente. "A fraude eletrônica está em todo lugar, nosso papel é criar os mecanismos para que o cliente não fique exposto e educá-lo para que ele realize suas operações de forma segura", diz Ramos.
A corretora Socopa, que teve o primeiro homebroker do Brasil, também investe continuamente na segurança do sistema e no acesso ao mercado via celular e tablet. "Se outra pessoa (que não o legítimo cliente da corretora) tiver acesso aos dados de login, ela não consegue resgatar o dinheiro", explica Rogério Manente, gerente de homebroker da Socopa, assinalando que resgates e transferências só podem ser feitos entre contas com o mesmo CPF. A confirmação de dados pessoais é outro mecanismo de segurança utilizado pela corretora no homebroker.
Os usuários também devem estar atentos a requisitos básicos de segurança ao fazer qualquer transação financeira na internet: é necessário se certificarem de que estão fazendo uma conexão segura (https://) e que os certificados de segurança emitidos pelos sites acessados são legítimos. Se o browser emitir um aviso de certificado que não é legítimo, na dúvida, é melhor entrar em contato com o site em questão e avisá-los do que prosseguir e arriscar ter informações sensíveis expostas.
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