HOME > Geral

“Não existe! Isso aí é fogo amigo lá dentro do PSB”

O senador petista Humberto Costa atribuiu ao próprio PSB as especulações de que o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), poderia ingressar no PT; o congressista disse que o Partido dos Trabalhadores não tem a cultura de assediar lideranças de outros partidos; o parlamentar também negou retaliação política por parte da União na redução dos repasses federais para Pernambuco

“Não existe! Isso aí é fogo amigo lá dentro do PSB”

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

PE247 – O senador petista Humberto Costa atribuiu ao PSB as especulações de que o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), poderia ingressar no PT. O congressista disse que o Partido dos Trabalhadores não tem a cultura de assediar lideranças de outros partidos. De acordo com ele, os rumores sobre a possível mudança de legenda por parte de FBC “é fogo amigo lá dentro do PSB”.

As especulações ganharam peso em torno da possível mudança de partido do ministro FBC a partir do mês passado. Atrair o ministro para o PT seria uma forma diminuir os espaços do PSB no Governo Federal e, em consequência, as constantes movimentações do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, rumo ao seu projeto presidencial para as eleições do próximo ano.

“Não existe! Isso aí é fogo amigo lá dentro do PSB. Acho que é uma antecipação da disputa eleitoral de 2014 aqui no Estado. Existem vários nomes cogitados do PSB, o ministro Fernando Bezerra Coelho é um deles, e, na minha opinião, isso é guerra entre esses candidatos do PSB. O PT nada tem a ver com isso”, declarou Humberto Costa à Rádio Jornal.

O parlamentar, que protagonizou as constantes trocas de farpas entre PT e PSB nas eleições municipais do Recife no ano passado, afirmou que avalia FBC como uma peça muito importante no tabuleiro político-administrativo do Governo Dilma.

“O PT não tem essa prática de ficar assediando lideranças de outros partidos, de partidos aliados. Não tem nenhum fundamento essa coisa, apesar de nós respeitarmos muito o ministro Fernando Bezerra. Enxergamos nele um quadro importante, mas em nenhum momento o PT fez qualquer convite para que entrasse no partido e ele também não fez nenhum movimento para chegar ao nosso partido”, observou.

Outra especulação que partiu do jornal o Estado de S. Paulo foi a de que o Governo Federal estaria diminuindo o repasse de verbas para Pernambuco com o intuito de prejudicar os planos de Eduardo Campos em disputar o Planalto no próximo exercício.  Conforme a reportagem, publicada no último sábado (9), dados do Tesouro Nacional dão conta de que no primeiro ano do mandato de Campos, em 2007, a participação de Pernambuco no total das transferências do Governo Federal era de 5%. Depois, em 2010, atingiu 14,6%. Neste mesmo ano, sendo o último da Era Lula, o Estado recebeu R$ 994 milhões. No ano seguinte, com Dilma eleita, o repasse foi de R$ 318 milhões, mas foi maior do que nos anos de 2007, 2008, e 2009. Já no ano passado, a transferência caiu para R$ 219 milhões.

De acordo com Humberto Costa, o PT sempre trata o governo do PSB da mesma forma como trata os do PSDB e DEM, por exemplo. “Absolutamente! Aliás, durante os governos Lula e Dilma, Pernambuco foi o estado mais beneficiado pelas ações do Governo Federal. Se no ano passado houve alguma redução de repasses, é preciso avaliar caso a caso para saber se, de fato, obras que estão sendo feitas a partir de repasse de recursos do Governo Federal. Se elas cumpriram o cronograma, se as medições foram realizadas. Enfim, todas essas coisas precisam ser levadas em conta antes de alguém querer atribuir algum tipo de retaliação do Governo Federal por qualquer razão. Aliás, os governos do PT tratam, inclusive, os governos do PSDB, do DEM da mesma maneira”, acrescentou Humberto Costa.

 

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: