"Não haverá deserções no bloco de João na Câmara"

Valter Lima, do Sergipe 247 - O secretário municipal de Articulação Política, Juvêncio Oliveira (DEM), encara com naturalidade as especulações do período pós-eleições quanto a movimentações na base governista na Câmara de Aracaju. Em conversa com o 247, ele minimiza a possibilidade de haver deserções do bloco de vereadores que dá sustentação à gestão do prefeito João Alves Filho (DEM). Segundo ele, o Executivo Municipal tem tratado os vereadores com “muito respeito”.

“Iniciei um trabalho de contato com os vereadores da nossa base para fortalecer o relacionamento entre Legislativo e Executivo. Não acredito que haja mudanças. O que se tem agora é muita especulação, reflexo do período eleitoral. É uma espécie de euforia que vai se apaziguando com o tempo. Nossa aliança está bem delineada”, afirma.

O secretário diz que “pontualmente” pode existir alguma reclamação, mas “não é nada generalizado”. Na avaliação dele, a gestão municipal prova seu respeito com a Câmara, quando cumpre, em todo quadrimestre, a realização de uma sessão pública, com a participação do secretário Luciano Paz (Fazenda), para prestar contas da administração. “Antes isso era feito dentro de uma sala apenas com a comissão de Finanças. Agora é feito de forma democrática, aberta para todos”, frisa.

Quanto aos líderes da bancada governista, Juvêncio afirma que tanto o vereador Agnaldo Feitosa (PR) quanto o vereador Anderson de Tuca (PRTB), respectivamente, líder e vice-líder, desenvolvem o trabalho de defesa da administração de forma satisfatória. “Estão prestigiadíssimos”, pontua. Ele, no entanto, informa que Anderson deve deixar a função, porque passará a integrar, a partir de 2015, a Mesa Diretora. “Mas Agnaldo continua”, diz.

Questionado sobre os acenos feitos pelo prefeito João Alves Filho e pelo presidente da Câmara, vereador Vinicius Porto (DEM), ao PSB, o secretário Juvêncio Oliveira avalia que dificilmente o partido do senador Valadares romperá oficialmente com o governador Jackson Barreto (PMDB). “Como é que um governador ficará sem nenhum senador em sua base?”, questiona.