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      "Não merecemos esse tratamento": a árdua missão de ser mulher e repórter em uma Copa

      Festa popular promovendo o encontro e a congregação de etnias diversas, ao mesmo tempo em que comprova sua dimensão festiva e multicultural, a Copa do Mundo masculina de futebol também expõe o caráter universal do machismo. Mal começou e o evento já registra casos de homens, de diferentes nacionalidades, assediando mulheres que circulam pelas cidades-sede na Rússia, sobretudo profissionais de imprensa

      Festa popular promovendo o encontro e a congregação de etnias diversas, ao mesmo tempo em que comprova sua dimensão festiva e multicultural, a Copa do Mundo masculina de futebol também expõe o caráter universal do machismo. Mal começou e o evento já registra casos de homens, de diferentes nacionalidades, assediando mulheres que circulam pelas cidades-sede na Rússia, sobretudo profissionais de imprensa (Foto: Pablo Nacer)
      Pablo Nacer avatar
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      247 - Festa popular, promovendo o encontro e a congregação de etnias diversas, regada a cerveja, vodka, empolgação e gritos de gol. Ao mesmo tempo em que comprova sua dimensão festiva e multicultural a cada quatro anos, a Copa do Mundo masculina de futebol também expõe o caráter universal do machismo. Mal começou e o evento já registra casos de homens, de diferentes nacionalidades, assediando mulheres que circulam pelas cidades-sede na Rússia, sobretudo profissionais de imprensa.

      Antes mesmo do início da Copa, Julieth González Therán, enviada especial da Deutsche Welle a Moscou, foi agarrada à força e beijada no rosto por um homem de boné, na praça Manege, enquanto fazia uma transmissão sobre a contagem regressiva para a cerimônia de abertura. No estúdio, diante do constrangimento da repórter colombiana, a apresentadora Ana Plasencia desabafou, questionando as medidas de segurança tomadas pela Rússia para receber o Mundial: “Percebo que os torcedores tomam a liberdade de distribuir beijos sem pedir permissão”. Para poder terminar a transmissão, Therán teve de ser cercada por pessoas que presenciaram o assédio e a protegiam de novas investidas. Em seu perfil no Instagram, ela se pronunciou exigindo respeito. “Não merecemos esse tratamento. Somos igualmente competentes e profissionais. Compartilho a alegria do futebol, mas devemos identificar os limites entre afeto e assédio.”

      Leia aqui a íntegra do texto do Breiller Pires do El País.

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