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      'Não sei de nada", diz Eunício sobre operação da PF contra aliados

      Presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), evitou comentar a Operação Tira-Teima, deflagrada nesta terça-feira (10) pela Polícia Federal e que tem como alvos pessoas próximas e aliados do parlamentar;  "Que denúncia? Não sei de nada", disse Eunício ao ser questionado pela imprensa sobre o assunto; emedebista deixou às pressas a cerimônia onde foi agraciado com a medalha da Ordem do Mérito Judiciário Militar; estão sendo cumprindo oito mandados de busca e apreensão em São Paulo, Goiânia e Fortaleza, expedidos pelo ministro do STF e relator da Lava Jato na Corte, Edson Fachin

      Brasília - Entrevista coletiva com o presidente do Senado, Eunício Oliveira, que fala sobre a medida provisória da reforma trabalhista (Valter Campanato/Agência Brasil) (Foto: Paulo Emílio)
      Paulo Emílio avatar
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      Ceará 247 - O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), evitou comentar a Operação Tira-Teima, deflagrada nesta terça-feira (10) e que tem como alvos pessoas próximas e aliados do parlamentar. "Que denúncia? Não sei de nada", disse Eunício ao ser questionado pela imprensa sobre o assunto. O emedebista deixou às pressas a cerimônia onde foi agraciado com a medalha da Ordem do Mérito Judiciário Militar.

      Posteriormente, por meio de sua assessoria, o senador divulgou nota dizendo não ser alvo da operação deflagrada hoje pela PF. "Ele não foi alvo da Operação Tira Teima. Tampouco pessoas ou empresas ligadas a ele foram alvo, ou sequer abordadas, na ação realizada na manhã dessa terça-feira 10/04".

      A operação Tira-Teima, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator dos processos da Lava Jato na Corte, Edson Fachin, teve como base a delação premiada do ex-diretor de relações institucionais da Hypermarcas e delator da Lava Jato Nelson Melo. Ele afirmou em seu depoimento ter repassado cerca de R$ 5 milhões à campanha pelo governo do Ceará do atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), mediante o uso de contratos fictícios, em 2014.

      De acordo com a PF, cerca de 40 agentes estão cumprindo oito mandados de busca e apreensão em São Paulo, Goiânia e Fortaleza, no âmbito de investigações que visam apurar "pagamentos de vantagens indevidas, por parte de um grupo empresarial a políticos, para obter benefícios em medidas de interesse do grupo econômico.

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