“Não vou recuar”, diz Alckmin sobre passagem
Governador de São Paulo diz que não pretende "voltar atrás" em relação ao aumento da tarifa no transporte público mesmo após os protestos que tomaram a capital paulista, causando prejuízos ao patrimônio público; "Eu acho que não foi uma manifestação", declarou o tucano, citando o "rastro de destruição" deixado
SP247 – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a criticar nesta quinta-feira 13 a violência das manifestações realizadas na capital paulista contra o aumento da passagem de ônibus. O tucano declarou também que não irá recuar em relação à elevação da tarifa – de R$ 3 para R$ 3,2 – mesmo após três dias de protestos, que causaram prejuízos ao patrimônio público.
"O reajuste foi menor que a inflação, tanto no ônibus da Prefeitura quanto no metrô e no trem. O objetivo é que os ganhos de eficiência e produtividade sejam transferidos ao usuário do sistema. Não pretendemos voltar atrás dessa decisão", justificou o governador. Ele afirmou ainda que "a manifestação é legítima e não há nenhum problema", mas que nesse caso, em que foi deixado um "rastro de destruição", disse: "eu acho que não foi uma manifestação".
"Queimaram ônibus usados para transportar trabalhadores e famílias. As pessoas não devem responder ao governo pelo prejuízo causado, mas sim para a população, que por meio dos impostos procura construir um sistema de transporte melhor", acrescentou Alckmin, que está em Santos, no litoral paulista, participando de uma série de eventos ao longo do dia. Ele acredita que as manifestações são parte de um movimento político, "pequeno, mas muito violento".
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