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      'Ninguém vai acabar com a dengue', diz secretário

      Entre janeiro e maio deste ano, São Paulo viveu uma epidemia de dengue, com mais de 400 mil casos e de 170 mortes; segundo o secretário estadual da Saúde, o médico infectologista David Uip, no verão de 2016 o estado não deve esperar uma situação menos complicada; "Todos perceberam que não tem essa de inverno, verão, não se pode acomodar. Ninguém vai acabar com a dengue. Ela chegou para ficar"; médico reconheceu, no entanto, que o alto número de óbitos é "inaceitável"; "Precisamos reforçar o treinamento das equipes de saúde"

      Entre janeiro e maio deste ano, São Paulo viveu uma epidemia de dengue, com mais de 400 mil casos e de 170 mortes; segundo o secretário estadual da Saúde, o médico infectologista David Uip, no verão de 2016 o estado não deve esperar uma situação menos complicada; "Todos perceberam que não tem essa de inverno, verão, não se pode acomodar. Ninguém vai acabar com a dengue. Ela chegou para ficar"; médico reconheceu, no entanto, que o alto número de óbitos é "inaceitável"; "Precisamos reforçar o treinamento das equipes de saúde" (Foto: Leonardo Lucena)
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      SP 247 - Entre janeiro e maio deste ano, São Paulo viveu uma epidemia de dengue, com mais de 400 mil casos e de 170 mortes. O secretário estadual da Saúde, o médico infectologista David Uip, no verão de 2016 o estado não deve esperar uma situação menos complicada no que se refere à doença.

      "Mas ninguém vai pisar no freio este ano. Todo mundo percebeu que não tem essa de inverno, verão, não se pode acomodar", disse o especialista à IstoÉ. "Todos perceberam que não tem essa de inverno, verão, não se pode acomodar. Ninguém vai acabar com a dengue. Ela chegou para ficar", acrescentou.

      De acordo com o especialista, o Aedes Aegypti, mosquito causador da dengue, "não respeita fronteiras, ele chegou para valer há cinco anos e encontrou ambiente adequado: clima quente, chuvas, aumento do índice pluviométrico e pouca capacidade de ação do estado".

      O infectologista afirmou que 80% dos criadouros de mosquito estão em casas. "E o que sobra? Uma ação muito forte que tem que envolver a sociedade. Ela tem que criar condições para o controle do criadouro", afirmou.

      Questionado sobre se não faltou estrutura para controlar a dengue no estado, o secretário afirmou que "não dá para ter uma estrutura planejada, pronta. Isso não existe".

      "Repassamos R$ 50 milhões para os municípios e mais R$ 6 milhões no programa de emergência. Mas faltou treinar mais a base. Numa epidemia, criam-se mecanismos alternativos, como as tendas etc. Mas aí quem atende? Nós e ninguém no mundo têm uma estrutura que de repente se obriga a atender um número muito maior de pessoas a mais", admitiu.

      Sobre a quantidade de mortes (170 entre janeiro e maio deste ano), o médico afirmou que este número é "inaceitável". "Precisamos reforçar o treinamento das equipes de saúde. O médico tem que identificar rapidamente a gravidade da situação, até porque não se pode tratar igual todo mundo".

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