No cardápio de Lula e Eduardo: Costa e Haddad
De acordo com o colunista Luiz Carlos Azedo, do Correio Braziliense, ex-presidente quer fechar de todo jeito o apoio do PSB candidatura de Fernando Haddad (PT), em So Paulo, e, para isso, estaria disposto a rifar o contestado projeto de reeleio do prefeito do Recife, Joo da Costa (PT). O bicho vai pegar de vez para o gestor recifense?
PE247 – O que prefeiturável petista em São Paulo, Fernando Haddad, teria a ver com o prefeito do Recife, João da Costa? Parece que um certo PSB no caminho. Pelo menos é o que indica, nesta quinta (22), o colunista Luiz Carlos Azedo, do Correio Braziliense. Ele publicou que, na futura conversa que terá com o governador de Pernambuco e presidente nacional dos socialistas, Eduardo Campos, o ex-presidente Lula deverá se mostrar disposto a “rifar” o chefe do Executivo recifense em nome do apoio incondicional do - até o momento dividido - PSB paulistano a empreitada eleitoral de Haddad.
“O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende ter uma conversa de pernambucano para pernambucano com o governador Eduardo Campos (PSB-PE) sobre as eleições. Quer ver o PT e o PSB juntos em São Paulo e no Recife. Ou seja, pode rifar a reeleição do prefeito recifense João da Costa (PT) em troca do apoio a Fernando Haddad na capital paulista”, escreveu Luiz Carlos Azedo.
Nos bastidores do Palácio do Campo das Princesas – sede do governo pernambucano - , já se comenta que há uma torcida pela candidatura à Prefeitura do Recife do atual secretário de governo de Eduardo, o petista Maurício Rands. Fala-se que o auxiliar é o mais “eduardista” entre os seus correligionários, o que seria meio caminho para o apoio de Campos.
No caso de São Paulo, Fernando Haddad é contestado por boa parte do PSB que quer fechar com a candidatura do eterno presidenciável José Serra (PSDB). Para que o partido se una em torno da candidatura petista na capital paulista seria preciso algumas indicações de apoios, por parte do ex-presidente Lula, em municípios estratégicos espalhados pelo país.
Mas essa engrenagem não é tão simples quanto parece. Eduardo Campos conseguiu adiar a decisão final do seu partido em São Paulo para junho, porém, até onde se tem notícia, não conseguiu dobrar os “tucanos” de sua legenda.
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