No Recife, carne de cavalo viraria cachorro-quente
Uma operação da Delegacia de Crimes contra o Consumidor no mercado público de Afogados, Zona Oeste do Recife, apreendeu cerca de 500 quilos de carne de cavalo que estavam sendo comercializadas no local; uma mulher de 62 anos foi detida e confirmou que negociava o produto junto a quiosques e barracas de cachorro-quente por passar por dificuldades financeiras; segundo o delegado, Roberto Wanderley, a carne “não era vendida ao consumidor comum. Os comerciantes sabiam que era carne de cavalo, e eles também compravam para fazer espetinho e vender na rua"
PE247 - Uma operação da Delegacia de Crimes contra o Consumidor no mercado público de Afogados, Zona Oeste do Recife, apreendeu cerca de 500 quilos de carne de cavalo que estava sendo comercializada no local. A comerciante Maria Iraci dos Santos, 62, foi detida e confirmou que negociava o produto junto a quiosques e barracas de cachorro-quente por passar por dificuldades financeiras. Ela prestpu depoimento e em seguida foi encaminhada ao presídio feminino do Recife.
Segundo o delegado, Roberto Wanderley, a carne de cavalo era originária de um matadouro clandestino localizado no município de Lajedo, no Agreste do Estado. O produto era comercializado durante a madrugada, para burlar a fiscalização. “Ela não era vendida ao consumidor comum. Os comerciantes sabiam que era carne de cavalo, e eles também compravam para fazer espetinho e vender na rua”, disse Wanderley ao portal G1 Pernambuco.
O comércio de carne de cavalo é proibida e todo o território nacional. Os abates de equino são realizados por matadouros clandestinos e não passam por nenhum tipo de controle sanitário, o que oferece riscos à saúde. O material apreendido será recolhido pela Vigilância Sanitária.
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