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      No Recife, do pescoço para baixo tudo é canela

      Faltando cerca de um ms para as prvias eleitorais do PT, Joo da Costa alerta para as consequncias negativas que essa medida trar ao partido, enquanto o secretrio de Governo, Maurcio Rands, afirma que sua candidatura a nica possibilidade da Frente Popular restituir a unidade A quase um ms das prvias eleitorais petistas, Joo da Costa alerta para as conquencias negativas que essa medida trar ao partido, enquanto o secretrio de governo, Maurcio Rands, afirma que sua candidatura a nica possibilidade da Frente Popular restituir a unidade.

      No Recife, do pescoço para baixo tudo é canela (Foto: Montagem PE247)
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      Beatriz Braga _PE247

      - Enquanto João da Costa garante que “todo mundo está avisado” das conseqüências negativas que as prévias trarão, Maurício Rands alerta que existem “32 mil eleitores que não vivem em Marte”, sugerindo a insatisfação do eleitorado e que o risco da disputa interna vale a pena. Na contagem regressiva para as prévias, que acontece dia 20 de maio, ambos os candidatos não dão sinais de que vão voltar atrás e, com a cabeça bem levantada, o primeiro garante a continuidade e, o segundo, carrega a bandeira da mudança.

      Tido por seus opositores como o “sem apoio” dos recifenses e dos próprios correligionários, João da Costa lembra que todos os secretários que abandonaram o cargo para entrar na tropa de Rands estavam na construção do governo, trabalhando ao seu lado.

      “Todos são partícipes de uma gestão bem avaliada ou das críticas que se façam ao governo”, afirmou o prefeito em entrevista ao Diário de Pernambuco. Lembrou, ainda, que o maior cabo eleitoral do Recife, o ex-prefeito João Paulo, também não compartilha da visão partidária de Rands, e sempre esteve no mesmo caminho de sua posição política.

      “Nos últimos vinte anos, eu e João Paulo estávamos no mesmo campo em divergência com o de Maurício Rands no PT e não era por disputa de cargos, mas por uma visão diferente de como conduzir o partido e como construirmos um campo político. Em todas as disputas até hoje, eu e João Paulo estávamos do mesmo lado. Espero que isso tudo seja elemento para que ele escolha o caminho que sempre estive politicamente, que é do meu lado”, disse.

      Se de um lado João da Costa alfineta as prévias, lembrando as consequencias históricas desse tipo de disputa, e postula sua reeleição como o caminho mais natural ao processo eleitoral. Rands, do outro, alerta que, sem uma nova alternativa, as consequências serão piores, principalmente no tocante à base aliada. “Tenho uma certeza: se o PT apresentar, depois das prévias, a candidatura do atual prefeito, a Frente estará fraturada”, afirmou ao Diário.   

      O secretário de Governo desconstrói, também, as expectativas de João da Costa quanto ao apoio do seu antecessor na Prefeitura do Recife. “Os dois maiores líderes do PT, senador Humberto Costa e o deputado João Paulo, hoje têm clareza que o partido não tem como continuar na prefeitura se não for feita a substituição do atual gestor”, disse.

      Rands pediu, ainda, atenção ao modo de conduzir a campanha à candidatura, para que a corrente que não está no comando da Prefeitura não sofra prejuízo. “Esperamos que haja uma distinção entre a disputa política e o uso da máquina pública. Utilizar máquina pública para favorecimento político não faz parte do programa do Partido dos Trabalhadores”, frisou o candidato a candidato do PT.

       

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