Norte e Nordeste têm maior ocorrência de delitos
Nos períodos de junho de 2010 a maio de 2011 e junho de 2012 a outubro de 2012, pesquisa do Ministério da Justiça entrevistou 78 mil pessoas em 346 municípios, as quais responderam se haviam sido vítimas de um dos 12 tipos de delitos como sequestro, fraude, acidente de trânsito, agressão, ofensas sexuais, discriminação e furto ou roubo de automóveis etc.; 21% dos entrevistados disseram ter sido vítimas de ao menos um dos crimes; estados do Norte e Nordeste lideram o ranking; Bahia ficou em 13º lugar, com 20,9% de vítimas
Bahia 247 - Levantamento do Ministério da Justiça divulgado nesta quinta-feira revela que um em cada cinco moradores de cidades acima de 15 mil habitantes foram vítimas de algum tipo de crime.
Nos períodos de junho de 2010 a maio de 2011 e junho de 2012 a outubro de 2012 foram entrevistadas 78 mil pessoas em 346 municípios, as quais responderam se haviam sido vítimas de um dos 12 tipos de delitos – tais como sequestro, fraude, acidente de trânsito, agressão, ofensas sexuais, discriminação e furto ou roubo de automóveis, motocicletas e outros objetos – nos últimos 12 meses anterior ao período pesquisado.
'Pesquisa Nacional de Vitimização' busca levantar o número de vítimas que não necessariamente tenham registrado o caso em delegacias e comparar os dados oficiais das polícias com a ocorrência efetiva dos crimes, com classificação por localidade, estrato social, cor da pele, idade, sexo, renda e outros critérios sociológicos de mensuração.
Segundo o estudo, 21% dos brasileiros afirmaram ter sido vítimas de ao menos um dos crimes pesquisados nos 12 meses anteriores.
Os estados do Norte e Nordeste lideram o ranking. No Amapá, primeiro colocado, 46% dos habitantes de cidades foram vítimas. Em seguida vem o Pará (35,5%), Rio Grande do Norte (31,3%), Acre (29,9%), Ceará (26,6%), Amazonas (25,2%), Roraima (24,8%), Mato Grosso (23%), Tocantins (23%) e Pernambuco (22,2%).
A Bahia ficou na 13ª posição no ranking, com 20,9%. A maioria dos entrevistados também afirmou que não registrou queixa: 80,1% não comunicaram a polícia sobre o ocorrido. Dos que comunicaram, 45,4% não ficaram satisfeitos com o atendimento recebido.
Quando a pergunta foi se já tinham sido vítimas de crimes ao longo de toda a vida, o índice nacional subiu para 32,6%. Pesquisa foi feita em conjunto com o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o Crisp (Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública) da Universidade Federal de Minas Gerais e Datafolha.
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