Norte Sul estreia com transporte de locomotivas
Após muita espera, o trecho da Ferrovia Norte-Sul entre Anápolis e Palmas vai finalmente começar a operar; nos próximos dias será realizado o primeiro transporte de carga comercial nos 855 km de trajeto entre Goiás e Tocantins; primeiro transporte é da empresa de logística VLI, que vai mover 18 locomotivas recentemente adquiridas; obras da ferrovia sempre estiveram envoltas de polêmica e casos de corrupção; resultado foi quatro anos de atraso no início do funcionamento e cerca de R$ 430 milhões gastos para corrigir erros nos projetos
Goiás 247 - Após muita espera, o trecho da Ferrovia Norte-Sul entre Anápolis e Palmas vai finalmente começar a operar. Nos próximos dias será realizado o primeiro transporte de carga comercial nos 855 km de trajeto entre Goiás e Tocantins.
As obras da ferrovia sempre estiveram envoltas de polêmica e casos de corrupção. O resultado foi quatro anos de atraso no início do funcionamento e cerca de R$ 430 milhões gastos para corrigir erros nos projetos, de acordo com matéria da Agência Estado.
O primeiro transporte é da empresa de logística VLI, que vai mover 18 locomotivas recentemente adquiridas. A Valec, que administra estre trecho da ferrovia, autorizou a operação para estrear os trilhos.
A Agência Estado informa que as máquinas foram fabricadas em Sele Lagoas (MG) e chegam em cima de caminhões até Anápolis. Da cidade goiana, as cargas vão correr sobre os trilhos da Norte-Sul até Palmas e em seguida acessam o trecho de 720 km da ferrovia que é administrado pela própria VLI.
O destino é a cidade de Imperatriz (MA), onde as locomotivas vão receber equipamento de bordo e estarão 100% preparadas para uso.
A Valec avalia este primeiro transporte como um piloto” do novo modelo de oferta de serviços ferroviários, o chamado “open access”, pelo qual a estatal venderá capacidade de carga da ferrovia para várias empresas interessadas em usar os trilhos, em vez de repassá-la a uma única empresa por meio de concessão pública, como foi feito até agora.
A partir dessa nova experiência, a estatal quer chegar a um modelo contratual para se relacionar com os futuros operadores ferroviários independentes (OFI) que rodarão sobre os trilhos da norte-sul.
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