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Novela do vice: Corrêa é o novo favorito do PT

Deputado federal Miguel Corra Jnior ganha apoio do atual vice de Marcio Lacerda, Roberto Carvalho. Mas ainda tem muito petista grado (ou no) na briga pela vaga nestas eleies

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Minas 247 - As coisas parecem caminhar para o deputado federal Miguel Corrêa Júnior ser o nome petista para a chapa do prefeito Marcio Lacerda na briga pela reeleição, em outubro. Pelo menos é o que indica matéria da jornalista Ana Flávia Gussen publicada pelo jornal Hoje em Dia nesta quinta-feira. O que selaria de vez a opção por Corrêa é o apoio do atual vice-prefeito, Roberto Carvalho.

Leia abaixo a transcrição da matéria (clique aqui para lê-la na página do jornal). Antes disso, o Minas 247 adiciona alguns aspectos interessantes à leitura:

1) Carvalho, além de vice-prefeito, é presidente do Diretório Municipal do PT. Mais importante: domina cerca de 35% dos delegados do partido.

2) O deputado estadual André Quintão é o nome do grupo ligado ao ex-prefeito Patrus Ananias. Patrus é querido pela população, que aprovou com louvor sua gestão (1993 a 1996). Mas seu grupo é minoritário no PT municipal, e não tem apoio da direção nacional petista.

3) Corrêa também tem o apoio do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel.

4) Miguel Corrêa da Silva Júnior foi o deputado mais votado do PT nas últimas eleições (2010). Mas tem pouca tradição petista: até 2005, pertencia ao PPS, partido de oposição ao então presidente Lula.

 

 

Corrêa tem maioria do PT para ser vice de Lacerda

Ana Flávia Gussen

O vice-prefeito de Belo Horizonte, Roberto Carvalho, deixou transparecer nesta segunda-feira (26) que dará apoio ao deputado federal Miguel Corrêa (PT) para que ele seja indicado a vice do prefeito Marcio Lacerda (PSB) em uma eventual chapa entre as legendas. Os dois teriam firmado um acordo para que Corrêa invista em uma candidatura de Carvalho à Assembleia Legislativa em 2014. Caso o apoio se concretize, Corrêa contará com maioria da legenda para ser indicado a vice.

Segundo um assessor do PT, Corrêa teria declarado a Carvalho que, caso o apoiasse para compor a chapa à prefeitura, sua equipe estaria disponível para trabalhar sua candidatura a deputado estadual. “Como ele se nega a sair como vereador, Carvalho estuda tentar a Assembleia e Corrêa lhe garantiu apoio político irrestrito”, disse a fonte.

Avesso a falar sobre as discussões em torno do nome que ocupará a chapa, Carvalho, quando questionado sobre tal acordo com o parlamentar, limitou-se a dizer que possui uma boa relação com Miguel Corrêa. O deputado federal já falou sobre manter um compromisso com Carvalho em outras situações. 

“O Miguel Corrêa é muito meu amigo, mas vamos discutir isso com toda chapa no momento adequado”. Quanto às declarações do vereador Arnaldo Godoy (PT) de que a tendência da Articulação seria o deputado estadual André Quintão (PT), Carvalho disse que nesta segunda conversou sobre o assunto com o deputado.

“Conversei muito com ele e disse que a discussão de vice é só depois que o PSB decidir se vai querer o PSDB ou não na chapa. Mas isso já foi acertado hoje (segunda) cedo com o Arnaldo”. 

O vice-prefeito contestou, ainda, o resultado do Encontro de Tática Eleitoral do PT, quando os delegados votaram a favor da aliança com o prefeito Marcio Lacerda. Para Roberto, a resolução editada no encontro, em vez do que foi noticiado pela imprensa, veta o PSDB na aliança.

“Os 53% que votaram a favor da aliança não querem o PSDB na chapa. Tanto que demos até o dia 15 para que Lacerda se decida sobre isso e sobre uma coligação proporcional com o PT”, afirmou o vice-prefeito em entrevista coletiva. De acordo com ele, Lacerda será notificado pelo PT de Belo Horizonte sobre o conteúdo da resolução. 

Carvalho nega que a resolução apenas recomende a saída do PSDB da chapa, levando em conta trechos do documento. “Cabe ao Grupo de Tática Eleitoral discutir com os demais partidos (...) notadamente na plataforma eleitoral que deverá estar coerente com os rumos do governo federal, onde se aliam PT e PSB, rumos esses contrários ao bloco de oposição”, segundo o inciso três.

Já o artigo três apresenta os três pontos fundamentais da legenda, dentre eles: “reiterar a não participação nessa coligação de partidos políticos que se opõe – PSDB, PPS, DEM –, ou que no curso do processo venham a se opor, ao governo Dilma Rousseff”. Além da indicação do nome do vice pelo PT e coligação também nas chapas proporcionais.

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