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Novo governador de São Paulo, Márcio França nega uso do choque contra população

Após assumir o governo de São Paulo, Márcio França (PSB) negou que a Tropa de Choque da Polícia Militar esteja preparada para atuar na prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo (SP); “Não tive essa informação", disse ele

Márcio França (Foto: Leonardo Attuch)
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Elaine Patricia Cruz e Ludmila Souza – Repórteres da Agência Brasil – Após assumir o governo de São Paulo, Márcio França (PSB) negou que a Tropa de Choque da Polícia Militar esteja preparada para atuar na prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo (SP).

“Não tive essa informação [de que o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, tenha colocado a Tropa de Choque à disposição para atuar em São Bernardo]. A polícia de São Paulo está sempre à disposição do Poder Judiciário para o cumprimento da lei, mas até agora ele não me falou nada sobre isso”, disse o governador, recém-empossado.

França ressaltou que a orientação é “aguardar as determinações judiciais e exigir de todo mundo bom senso”. “Ninguém quer transformar o Brasil em um caldeirão de violência desnecessária”, disse.

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Mais cedo, na cerimônia de posse do cargo de governador, realizada na Assembleia Legislativa, França comentou sobre a prisão de Lula. “É triste porque a gente não pode achar bonito nem gostoso ver um ex-presidente da República com uma dificuldade desse tamanho. Mas ordens judiciais não são para serem discutidas”, disse França.

Já o ex-governador Geraldo Alckmin, que deixou o cargo para concorrer à eleição presidencial deste ano, disse que “as determinações judiciais se respeitam, ainda mais uma decisão da Suprema Corte, que é uma decisão soberana”. “A instituição garante o direito de defesa. Todos têm o direito de defesa, certamente vão apresentar as medidas judiciais cabíveis, mas há que se respeitar a decisão judicial. Ninguém está acima da lei. A lei é para todos, por mais importante que sejam as pessoas”.

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Sobre a prisão de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da empresa estatal paulista Desenvolvimento Rodoviário (Dersa) no governo do PSDB, Alckmin disse que "a lei é para todos. A investigação é para todos. A prestação de contas é para todos”.

Paulo Preto é acusado de desviar em espécie e em imóveis, entre os anos de 2009 e 2011, o total de R$ 7,7 milhões (valores da época).

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Transmissão do cargo

Márcio França (PSB) assumiu hoje (6) o cargo de governador de São Paulo, pois Alckmin deixa o posto para concorrer a presidente pelo PSDB nas eleições de outubro. A solenidade de posse ocorreu na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Mais tarde, no Palácio dos Bandeirantes, Alckmin transmitiu o cargo para França. 

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Participaram da cerimônia de transmissão o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes; o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, e o senador e ex-governador de São Paulo, José Serra.

No discurso de posse na assembleia, França disse ter ciência de que não é uma tarefa fácil assumir um governo "em um momento tão difícil para o Brasil". "Mas São Paulo é forte e tem uma longa trajetória para proporcionar ao Brasil saídas importantes”, disse o novo governador.

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Já Alckmin fez um discurso afirmando que tratou com austeridade as contas públicas. “O Brasil não pode errar novamente. Não podemos incorrer no equívoco da eleição passada que jogou a gente em uma recessão”, disse Alckmin. “Despeço-me hoje do cargo para o qual tive o orgulho de ser eleito e reeleito pelo povo paulista. Esta solenidade é marco de um início. O nosso governo não terminou, pois temos muito a servir”.

O prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) também entregou o cargo nesta sexta-feira (6) para o vice-prefeito Bruno Covas. Doria vai disputar candidatura pelo governo do estado de São Paulo nas eleições de outubro.

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