Novo Morumbi protagoniza batalha judicial
Estdio, que ficou de fora da Copa do Mundo, alvo dos moradores da regio que criticam o So Paulo FC
Lucas Reginato _247 - No fim de dezembro, o São Paulo Futebol Clube apresentou à imprensa e ao público um projeto inovador de reforma em seu estádio, que inclui a cobertura da arquibancada, uma nova estrutura para shows e até mesmo a construção de um hotel anexo à arena. A demonstração animou torcedores e conta com o apoio político tanto do governador quanto do prefeito de São Paulo, que já garantiram que vão trabalhar em prol da obra, mas o espaço na Praça Roberto Gomes Pedrosa é tema de uma batalha judicial que envolve também um grupo organizado de moradores do bairro, descontentes com a forma como o terreno doado em 1952 tem sido gerenciado.
O Movimento Morumbi Total, liderado pelo empresário Sérgio Orlando Santoro, alega que as exigências feitas em troca da doação da área utilizada não foram cumpridas. O parque infantil que deveria ser construído nas redondezas não foi feito e o estacionamento de 25 mil m² é pago. Agora, o MMT já considerou o projeto de reforma do Morumbi ilegal – as colunas de sustentação da estrutura metálica que cobriria a arquibancada invadem as ruas, atrapalhando o trânsito.
O apoio político nas esferas municipal e estadual deve facilitar a entrega do alvará que permite que as construções sejam feitas. Os moradores, inclusive, se beneficiariam com a reforma, já que a estação São Paulo-Morumbi foi prometida como parada do monotrilho da Linha 17 – Ouro, que tem previsão para ficar pronta antes da Copa do Mundo. O clube anunciou a inauguração do novo Cícero Pompeu de Toledo dezoito meses após o início das obras, mas a briga que já dura tantos anos não tem data para terminar.
Federação Paulista de Futebol interdita outros estádios
Agência Estado - A Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciou nesta quarta-feira a interdição de oito estádios que estão programados para receber jogos do Paulistão de 2012, que começará no próximo dia 21 de janeiro.
A entidade revelou que os laudos destes locais não foram aprovados, ao não atenderem exigências de segurança da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Moisés Lucarelli e Brinco de Ouro, em Campinas; Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista; Municipal Sílvio Salles, em Catanduva; Municipal dos Amaros, em Itápolis; Jaime Cintra, em Jundiaí; Barão de Serra Negra, em Piracicaba, e Santa Cruz, em Ribeirão Preto, foram os estádios interditados.
Apesar das interdições, o Coronel Marcos Marinho, chefe de arbitragem e responsável pelas normas técnicas da FPF, não se mostrou preocupado com o assunto. “O problema é que muitos passam por reformas neste final de ano. Aí não há tempo para que a vistoria seja feita com o estádio perfeitamente limpo”, disse, em entrevista à rádio Estadão ESPN, minimizando a importância das interdições.
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