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O álcool sob ameaça?

De acordo com os empresários do setor sucroalcooleiro, o álcool não recebe os mesmos incentivos da gasolina, como o corte de impostos; para o Sindaçúcar, situação prejudica novos investimentos e levado usinas à falência, colocando em xeque a produção de um combustível limpo e renovável

O álcool sob ameaça? (Foto: Divulgação)
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Raphael Coutinho _PE247

– Produtores do setor sucroalcooleiro do Nordeste cobram uma maior atenção do governo para o segmento, que passa por uma redução da safra causada pela estiagem que atingiu a região. Durante o 6º Fórum Nordeste, realizado no Recife, e que debate o assunto, empresários do setor pediram a isonomia no tratamento tributário para o etanol, assim como é para a gasolina. Segundo eles, a não isonomia tem casado distorções e levado muitas usinas a fal~encia, o que poderá colocar em xeque a intenção brasileira de se tornar o principal fornecedor mundial de etanol. Os produtores, entretanto, já adiantaram que só tomarão atitudes concretas a partir do que ficar acertado para o etanol.

“A cadeia do etanol precisa saber quais são as regras do jogo para poder realizar os investimentos. A competição com a gasolina é desigual. Os impostos (para a gasolina) são cortados e é preciso que os outros combustíveis sejam desonerados também”, avalia Renato Cunha, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar). “É uma contradição a energia limpa estar sendo tributada”, acrescentou.

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De acordo com informações da consultoria Datagro,  a demanda por etanol e açúcar vai aumentar muito nos próximos anos em todo o planeta. Somente os Estados Unidos possuem uma meta de consumo de etanol que está em 1,9 bilhão de litros este ano e passará a 6,6 bilhões em 2013. Apesar da nova demanda que está sendo criada, o interesse por parte dos produtores ainda é pequeno, já que, para eles, o câmbio também não está favorável.

A Datagro também apresentou durante o evento a mortalidade e o número de novas usinas em todo o País. Segundo a consultoria, entre 2008 e 2012, pelo menos 41 usinas fecharam as portas e somente cinco novas indústrias devem ser implementadas em 2012.

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