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O cérebro que não queria morrer. Permanecia ativo 10 minutos após a parada cardíaca

O corpo humano ainda encerra mistérios que a ciência não consegue explicar. Pesquisadores canadenses registraram uma atividade cerebral inexplicável em um homem mais de dez minutos depois que seu coração parou de bater.

O cérebro que não queria morrer. Permanecia ativo 10 minutos após a parada cardíaca
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Por: Damien Mascret – Le Figaro Santé

  

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O título deste artigo pode parecer estranho, mas a situação que ele descreve também o é. Considera-se na medicina legal que a atividade do cérebro termina, no máximo, no decorrer dos dois minutos sucessivos à parada dos batimentos cardíacos. Mas cientistas canadenses da Universidade de Western Ontario que desejavam estudar precisamente o que se passava no  momento da morte de quatro pacientes que lhes tinham dado permissão para isso, tiveram a maior surpresa de suas carreiras, eles contam em artigo publicado no Canadian Journal of Neurological Sciences.

Em um desses pacientes, um homem de 67 anos, eles observaram sinais elétricos persistentes e regulares no eletroencefalograma (EEG) durante 10 minutos e 38 segundos, depois que seu coração parou de bater! Uma atividade ainda mais intrigante se se considera que para os outros três pacientes ocorreu uma situação inversa, ou seja, uma queda da atividade cerebral nos minutos que precederam a parada do coração.

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Uma história que data da Revolução Francesa

Há seis anos, pesquisadores holandeses decapitaram ratos para verificar a veracidade dos relatos, anotados por ocasião dos rios de sangue derramado durante a Revolução Francesa, segundo os quais algumas cabeças de decapitados continuavam a piscar e a revirar os olhos ou a mover os lábios como se quisessem falar vários minutos após terem sido cortadas (ruptura cataclísmica das artérias carótidas). Tais relatos fazem parte de vários certificados de óbito redigidos pela polícia da época. De fato, no caso dos ratos, foi observada uma atividade elétrica do cérebro até um minuto após a decapitação. Tratava-se, no entanto, de uma morte brutal provocada, e não de uma morte natural, como fora no caso dos quatro pacientes canadenses.

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Os autores do estudo explicam que existe a hipótese de que essa atividade cerebral possa ser um “artefato”, ou seja, um sinal falso... Mas todos eles se declaram incapazes de explicar com certeza a origem dos sinais observados no paciente cujo cérebro, mais de 10 minutos depois da parada cardíaca, se recusava a morrer... 

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