“O instituto da reeleição não foi bom para o País”, avalia Danilo Forte, que volta a defender mandado de seis anos prefeitos
O peemedebista cearense comemorou a proposta que põe fim à reeleição para cargos do Poder Executivo federal, estadual e municipal, afirmando que essa decisão “mostra que mecanismo da reeleição não foi bom para o País”
Ceará 247 - “O instituto da reeleição não foi bom para o País”, avaliou deputado federal Danilo Forte (PMDB-CE), nesta quinta-feira, 28, ao comentar a aprovação da proposta pelo Plenário da Câmara.
A decisão aconteceu por volta das 23h30 de ontem (27). Um total de 452 deputados votou pelo fim da reeleição, e apenas 19 parlamentares votaram por manter o instituto da reeleição.
O peemedebista cearense comemorou a proposta que põe fim à reeleição para cargos do Poder Executivo federal, estadual e municipal, afirmando que essa decisão “mostra que mecanismo da reeleição não foi bom para o País”.
“O instituto da reeleição no Brasil não foi bom. A experiência vivida por todos nós é que se abandonou a gestão, a responsabilidade do gerenciamento, seja nas prefeituras, nos governos estaduais ou na própria presidência da República”, declarou.
A matéria seguirá para o Senado Federal. A proposição precisa ser referendada em 2º turno no plenário da Câmara. Mas antes disso, os deputados precisarão concluir as votações das emendas apresentadas a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 182 de 2007 que trata de diversos temas ligados à legislação eleitoral e política.
Defesa do Legislativo
Danilo Forte aproveitou também para defender o Legislativo federal que, na sua opinião, está com muita luta conseguindo avançar em alguns pontos da reforma política. Para ele, a reforma política que está sendo aprovada pela Câmara não é a ideal, mas é a possível.
“Esse foi o retrato (a votação de ontem) que o instituto da reeleição nos deixou. Então diante disso a Câmara dos Deputados teve uma compreensão muito clara que esse objeto estava saturado, superado. E que o instituto para o Brasil não teria sido benéfico, (contaminando) todo o Congresso Nacional.
“Mas o que é mais importante é que nós estamos votando a reforma política que muita gente dizia que a gente não iria votar nada”, acentuou.
Forte também voltou a defender nesta quinta-feira, 28, o mandato de seis anos para prefeitos e vereadores.
O tempo de mandato seria apreciado hoje pelo Plenário da Câmara. Mas, após acordo do Colegiado de Líderes, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adiou para a próxima semana, juntamente com a discussão sobre a coincidência das eleições e cotas para eleições de mulheres.
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