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O mexicano voador

Piloto mais rpido nos testes da F1 em Barcelona, Sergio "Checo" Prez tem tudo para se tornar o herdeiro dos irmos Pedro e Ricardo Rodriguez na categoria

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O México sonha, quase 40 anos depois da morte do ídolo Pedro Rodríguez, em voltar a ocupar um lugar de destaque na Fórmula 1 e em outras categorias do automobilismo internacional. O responsável por essa esperança nacional é Sergio “Checo” Pérez, que completou 21 anos em 21 de janeiro último. Na última quinta-feira (10), o rapaz, a bordo de sua Sauber, cravou o melhor tempo nos treinos pré-temporada realizados no circuito da Catalunha, em Barcelona. No ponteiro do cronômetro: 1m21s761, superando em 3 décimos Felipe Massa, da Ferrari, e em 7 o australiano Mark Webber, da Red Bull.

Pérez foi recrutado pela Sauber em outubro do ano passado e terá como companheiro na equipe suíça o japonês Kamui Kobayashi. Seu passe começou a ser cobiçado na Fórmula 1 após o vice-campeonato na GP2, com uma pole position e cinco vitórias, uma delas no valorizado circuito de Mônaco. "Sergio teve uma curva ascendente ao longo dos anos. Ele demonstrou espírito de luta nas corridas na última temporada e provou que está pronto para subir o degrau para a Fórmula 1”, elogiou Peter Sauber, seu novo patrão.

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Filho de Antonio Pérez, um ex-campeão da Nascar mexicana, o jovem de Guadalajara já ostentava um currículo respeito antes de estrear na GP2. Em 2007, com apenas 17 anos, ele sobrou no disputado Campeonato Inglês de Fórmula 3: venceu 14 das 21 corridas, cravou 14 pole positions e só não subiu ao pódio em duas provas. Na temporada seguinte, dividiu seu tempo entre a Europa e o Oriente, obtendo mais quatro vitórias na F3 inglesa e outras duas na GP2 da Ásia. Estava pavimentando, pacientemente, seu caminho para a F1. "A Fórmula 1 é o sonho de todo jovem piloto, e agora esse sonho se tornou realidade para mim. Estou feliz e orgulhoso de representar meu país na maior categoria do automobilismo”, afirmou o jovem piloto ao ser contratado pela Sauber.

A cobrança sobre Pérez será grande. O último mexicano a competir na Fórmula 1 foi o apenas esforçado Hector Rebaque, companheiro de Nelson Piquet na Brabham nas temporadas de 1980 e 1981. Até o momento, os grandes nomes do automobilismo da terra de Pancho Villa são os irmãos Pedro e Ricardo Rodríguez, que dão nome ao autódromo da Cidade do México, “Hermanos Rodríguez”. Ricardo, nascido em 1942, candidatou-se a disputar das 24 de Le Mans com apenas 14 anos e tornou-se, aos 19, piloto da Ferrari.

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Considerado um fenômeno das pistas, perdeu a vida em um acidente na Cidade do México, a bordo de uma Lotus, em 1962. Seu irmão Pedro, dois anos mais velho, teve mais tempo para mostrar seu talento. Alcançou o topo do pódio nos GPs da África do Sul, em 1967, e da Bélgica, em 1970, e cansou de vencer provas do Mundial de Marcas, como as 24 de Le Mans (1968) e de Daytona (1971). Morreu pilotando uma Ferrari 512M em uma prova de protótipos na Alemanha, em 11 de julho de 1971.

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