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    O PSB se mostra unido em torno de Eduardo Campos

    “O PSB está mais unido que nunca. Na reunião ficou claro que o PSB entende que deve ser protagonista do atual cenário político nacional. E o partido está cada vez mais unido em torno da candidatura de Eduardo à Presidência da República”, afirmou o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) ao PE247; segundo ele, as resistências em torno de uma candidatura própria rumo ao Planalto são cada vez menores; uma das poucas vozes contrárias, o governador do Ceará, Cid Gomes, que voltou a defender a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) nesta quinta-feira (18), tende a ficar cada vez mais isolado

    O PSB se mostra unido em torno de Eduardo Campos

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    Paulo Emílio _PE247 – A reunião promovida pelo governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, com deputados federais e senadores da legenda parece ter cumprido o seu objetivo. “O PSB está mais unido que nunca. Na reunião ficou claro que o PSB entende que deve ser protagonista do atual cenário político nacional. E o partido está cada vez mais unido em torno da candidatura de Eduardo à Presidência da República”, afirmou o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Segundo ele, as resistências em torno da legenda lançar candidatura própria rumo ao planalto são cada vez menores. Uma das poucas vozes contrárias, o governador do Ceará, Cid Gomes, voltou a defender a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) nesta quinta-feira (18) e, pelo visto, tenderá a ficar cada vez mais isolado.

    A reunião, realizada no Recife (PE), nesta quinta-feira, contou com a participação de 16 dos 26 deputados federais e três dos quatro senadores da legenda, serviu para definir as estratégias de atuação do partido no Congresso para o segundo semestre, além de discutir as eleições do próximo ano. “A postura do PSB é de responsabilidade para com o Brasil. Continuaremos apoiando a presidente Dilma naquilo que for de interesse para o Brasil, como a retomada do crescimento econômica, por exemplo. Não vamos fazer como o maior aliado (o PMDB) que, neste momento, tem um discurso oportunista”, afirmou Rollemberg em referência ao anúncio de que o PMDB irá apresentar um projeto para a redução de ministérios do atual governo.

    De acordo com o parlamentar, a meta agora é aglutinar forças e garantir um 2013 sem maiores sobressaltos. Ele também descarta um rompimento traumático da aliança que o PSB mantém com o PT. “O Eduardo não será candidato de oposição, mas um candidato capaz encarnar um novo momento político, capaz de aglutinar forças. Ele sabe reconhecer os avanços das gestões do PSDB e do PT, tem capacidade de diálogo com as mais diversas forças políticas, mostra eficiência administrativa e tem visão de futuro. É essa mudança que as ruas estão pedindo e o PSB consegue ser reconhecido pela população como uma alternativa viável e confiável”, disse.

    O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB-PE) é outro a afirmar que o partido encontra-se unido. O PSB está unido como um todo. Pode existir um ou outro que ainda esteja reticente, mas que não representa o sentimento da imensa maioria do partido. O Ciro Gomes é um exemplo. O Ciro deu uma série de declarações contra uma candidatura própria do PSB, mas acabou reconhecendo que o Eduardo é o melhor nome para 2015”, afirmou.

    De acordo com um outro praticante do encontro no Recife, o PSB não acredita que haja uma retaliação contra os governadores do PSB por conta da defesa do nome de Campos na corrida presidencial. “Isso não existe. Não tem mais espaço para isso. O povo está nas ruas, cobrando e fiscalizando. Não acredito que um governador do PSB vá receber menos recursos que o governador da Bahia, que é do PT. Se existir algo assim aí sim o governo Dilma e o PT darão motivo para um rompimento e ainda saíram de algozes enquanto o PSB sairá beneficiado com o papel de vítima”, analisou o pessebista que não quis ser identificado.

    Um outro ponto ressaltado por ele para a mudança de comportamento da maioria dos pessebistas que até pouco tempo se mostravam contrários a ideia da candidatura própria foi a onda de protestos que tomou conta de várias cidades do país. “Os dez anos de governo do PT resultaram em muita coisa boa. Mas estes 2,5 anos de Governo Dilma tiveram um saldo negativo. A inflação é crescente, a economia está estagnada, os movimentos sociais e a própria população se mostram insatisfeitos. O resultado está na queda de Dilma das pesquisas. Com isso, os governadores que até então temiam represálias ganharam respaldo para assumir que o PSB deve ter candidato à Presidência da República. E este candidato se chama Eduardo Campos”, assinalou.

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