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O sexo não para. Idosos permanecem transando mesmo após as bodas de ouro

Um estudo norte americano mostra uma retomada da atividade sexual após cinquenta anos de casamento. Os idosos mantêm relações sexuais com mais frequência e a satisfação emocional e física continua inalterada.

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Por Damien Mascret – Le Figaro

 

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Há cerca de dez anos, um estudo internacional realizado em 29 países com 27.500 pessoas mostrou, especialmente em países como França, Estados Unidos, Canadá, Espanha e a Bélgica, um nível de satisfação sexual particularmente elevado entre as pessoas de 40 a 80 anos de idade. Assim, naquela ocasião, 85% dos franceses e 69% das francesas disseram estar muito satisfeitos com a vida sexual. 

Idosos muito ativos sexualmente

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Há pouco, um estudo norte americano corrobora a pesquisa francesa. Baseado em uma amostra nacional representativa de mais de 3 mil pessoas (National Social Life, Healh, and Aging Project) ele confirmou, a quem ainda duvidava, a atividade sexual prolongada da melhor idade. Em torno de sessenta anos de idade, 83% dos homens e 61% das mulheres ainda tinham uma atividade sexual relacional (com um parceiro) ou masturbatória (63% dos homens, 31% das mulheres). Em torno de 70 anos de idade, dois homens em cada três e cerca de uma mulher em cada duas, ainda tinha uma atividade sexual relacional (53% dos homens e 21% das mulheres se masturbavam ocasionalmente). Em torno dos 80 anos de idade, um terço dos homens e uma mulher em cada seis ainda mantinham relações sexuais enquanto mais de um homem em cada quatro e uma mulher em cada seis se entregavam ao prazer solitário. Os autores já perceberam que nos grupos dos octogenários ainda sexualmente ativos a metade tinha pelo menos duas relações sexuais mensais e um quarto, pelo menos, uma vez por mês.

Recorrência de frequência após cinquenta anos de casamento

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Sociólogos da Universidade da Luisiana da Flórida e do Texas quiseram ir além ao medir o efeito do casamento e de sua duração em relação à satisfação sexual . Para isso, eles retomaram os dados da National Social Life, Health and Aging Project e efetuaram manipulações estatísticas. Primeira observação, a frequência das relações sexuais - que tende a diminuir no decorrer dos vinte e cinco primeiros anos de casamento -, tende a se estabilizar em seguida para começar a subir após as bodas de ouro (cinquenta anos de casamento). No entanto, os autores observam uma recorrência da frequência, mas não em termos de satisfação emocional e do prazer físico. Eles observam também que as pessoas que estão «em um primeiro casamento» têm relações sexuais mais frequentes que as que se casaram novamente, no entanto, sem diferença significativa em termos de satisfação emocional e prazer físico.

A arte de amar dos idosos

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 Para além desta surpreendente recuperação de frequência das relações sexuais após cinquenta anos de casamento, este estudo tem principalmente o mérito de salientar que a satisfação sexual e emocional também deve ser levada em consideração. Desde que o tabu da vida sexual dos idosos foi quebrado, descobrimos que ela está mais focada no jogo, no prazer sensual, na troca sem pressão por desempenho e a riqueza das práticas sexuais inclusive orais ignorando às vezes a penetração. Alguns sexólogos até sugerem aos mais jovens que observem a vida sexual dos idosos para melhorar a própria vida sexual. 

 

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