OAS é obrigada a realizar obras no entorno da arena
A Prefeitura de Porto Alegre revogou o termo de compromisso que tinha sido firmado com a construtora OAS, em abril de 2012; este documento desobrigou a empresa de executar obras no entorno da Arena do Grêmio e transferiu a responsabilidade para o município; o Ministério Público cobrou que esse termo fosse revogado para que o órgão não entrasse na Justiça contra a prefeitura e a construtora; a OAS, mesma empresa investigada na Operação Lava Jato, não informou quais obras vai realizar
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Rio Grande do Sul 247 – A Prefeitura de Porto Alegre revogou o termo de compromisso que tinha sido firmado com a construtora OAS, em abril de 2012. Este documento desobrigou a empresa de executar obras no entorno da Arena do Grêmio e transferiu a responsabilidade para o município. O Ministério Público cobrou que esse termo fosse revogado para que o órgão não entrasse na Justiça contra a prefeitura e a construtora.
A OAS, investigada na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), não informou quais obras se comprometeu a realizar e quais a empresa não executará, de acordo com a Rádio Gaúcha.
Com o termo revogado, o MPE concorda com a liberação de outras licenças que impedem que sejam erguidos prédios no entorno do estádio, bem como a entrega das chaves dos edifícios construídos. As obras, que deveriam ser realizadas pela OAS, constam no Relatório de Impacto Ambiental firmado antes da construção da Arena.
A Promotoria e o Ministério Público de Contas (MPC) expediram recomendação ao prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), com o objetivo de impedir a execução de obras no entorno da Arena com recursos públicos até que a Justiça Estadual se manifeste.
Lava Jato
A OAS está sendo investigada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), que apura desvios de recursos públicos envolvendo políticos, empresas e a Petrobras. Pelo menos R$ 10 bilhões teria sido desviados. Na fase atual da operação, a PF foca suas investigações em empreiteiras.
Além da OAS, estão envolvidas no esquema Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Construtora Queiroz Galvão, Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Iesa Óleo e Gás, Mendes Junior, Odebrecht e UTC. Ao todo, 23 executivos de empresas estão presos.
Segundo o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, os principais contratos da estatal tinham cobrança de propina de até 3% pagas por empresas, que abastecia principalmente PT, PMDB e PP. PSB e PSDB também foram beneficiados.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: