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Ônibus da zona leste voltam a circular após greve

Terminou por volta das 10h30 a paralisação dos motoristas e cobradores da Viação Itaquera Brasil que interrompeu as atividades em 21 linhas da zona leste de São Paulo nesta manhã; empresa atende diariamente uma média de 200 mil usuários

SÃO PAULO, SP, 04.09.2013: GREVE/ÔNIBUS/ZONA LESTE/SP - Os motoristas e cobradores da Viação Itaquera Brasil, que entraram em greve hoje, bloquearam o acesso ao terminal Cidade Tiradentes, na zona leste. De acordo com a SPTrans, passam pelo local cerca de (Foto: Gisele Federicce)

Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Terminou por volta das 10h30 a greve dos motoristas e cobradores da Viação Itaquera Brasil que interrompeu as atividades em 21 linhas da zona leste da capital paulista na manhã de hoje (4). De acordo com a São Paulo Transportes (SPTrans), o Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência (Paese), que disponibiliza ônibus extras para casos como esse, continuará ativado até que a situação seja completamente normalizada. A empresa atende diariamente a uma média de 200 mil passageiros.

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano (Sindmotoristas) informou que a paralisação ocorreu porque funcionários da empresa não receberam duas quinzenas de horas extras. Além disso, eles reivindicam o pagamento de participação nos lucros e resultado (PLR), no valor de R$ 800, que deveria ter sido feito até o último sábado (31), segundo o sindicato. Representantes dos trabalhadores continuam reunidos com diretores da empresa.

A greve dos trabalhadores da empresa Oak Tree, no entanto, não foi suspensa e continua afetando a zona oeste da capital. As atividades em nove linhas foram suspensas no dia 31, também em razão de reivindicações trabalhistas. Segundo a prefeitura, o Paese foi acionado e 45 ônibus foram postos em circulação para amenizar o prejuízo da suspensão da atividade de 83 veículos. A multa aplicada pela SPTrans pela não prestação do serviço, que já completa quatro dias, chega a R$ 46 mil. Aproximadamente 42 mil pessoas são afetadas por essa greve.

Edição: Davi Oliveira