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ONU e governo estadual debatem medidas administrativas

Comitiva coordenada pelo chefe da Organização das Nações Unidas no Brasil visita Goiânia e ressalta produtividade e excelência de ações governamentais: "Temos interesse em expandir Goiás para o mundo. Nesse contexto, confiamos no governador, que também tem o mesmo interesse que o nosso", afirmou o chefe da missão, Jorge Chediek

ONU e governo estadual debatem medidas administrativas (Foto: Divulgação)

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Goiás 247_ Uma comitiva coordenada pelo chefe-geral das Nações Unidas (ONU) no Brasil, Jorge Chediek, visitou, nesta segunda-feira, Goiânia para conhecer de perto uma série de gestões públicas do governo de Goiás. Os integrantes da organização internacional mostraram interesse nos trabalhos implementados pelo governador Marconi Perillo. “Queremos mostrar experiências bem sucedidas e foi o que encontramos aqui”, ressaltou. No encontro, o governador goiano ofereceu apoio formal para a instalação de um escritório das Nações Unidas em Goiás.

A presença da ONU em Goiás seria particularmente importante, por exemplo, para diminuir os índices de violência do Entorno de Brasília e da desigualdade social de Goiânia, considerada uma das capitais de pior desempenho no coeficiente de Gini. A visita coincide com uma série de índices positivos que colocam Goiás em destaque nacional.

Com dados e estatísticas de órgãos oficiais que mostram a pujança da unidade da federação, o Estado enfrentou nos últimos meses uma crise política que afetou praticamente todos partidos políticos, gestores e diversos poderes. A visita da ONU n’ao deixa de simbolizar esta reação. “O estado de Goiás é um exemplo, os indicadores do estado tem melhorado muito e também Goiás é um dos celeiros do mundo. O Brasil tem virado, lembre-se nos últimos anos, no maior exportador de alimentos do mundo e praticamente é Goiás um dos principais produtores do Brasil”, disse Chediek

Representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da ONU Mulher e do Sistema de Gestão para a Governabilidade (Sigob), também participaram da visita técnica. A ONU é um dos órgãos mais dinâmicos do direito internacional, tendo poder de decisão e sugestão frente às outras nações. O Sigob é uma sugestão de administração que aproveita projetos vitoriosos de outras gestões públicas. O governador de Goiás disse que o sistema será utilizado no Programa de Ação Integrada de Desenvolvimento (PAI).

Na visita o que mais chamou atenção da equipe foi mesmo a capacidade de organização das políticas públicas implantadas em Goiás, que tem avançado em índices e indicadores econômicos e sociais decisivos para o desenvolvimento. “É claro que a ONU vai levar daqui muitas experiências positivas. Informei sobre nossa experiência com o Movimento Brasil Competitivo e eles gostaram muito, como também gostaram muito da ideia do PAI”, disse Perillo.

Jorge Chediek reconheceu que Goiás apresenta desenvolvimento extraordinário em diversas áreas de acompanhamento da ONU, caso da educação e saúde. Goiás tem se destacado nacional e internacional principalmente pelo “Pacto pela Educação”, uma série de medidas inclusivas e de busca pela qualidade considerada como medidas de excelência pelos integrantes da ONU. “Para nós essa é uma primeira missão para conhecer melhor os excelentes trabalhos que estão sendo feitos aqui. A ONU quer apoiar a construção de um mundo melhor, por isso queremos estabelecer essa parceria com Goiás”, afirmou Chediek.

 

Compartilhamento de experiências

Jorge Chediek, representante da ONU, disse que Goiás é um Estado dinâmico em termos econômicos. Ressaltou, por exemplo, a produção de alimentos, além da política educacional “Temos interesse em expandir Goiás para o mundo. Nesse contexto, confiamos no governador Marconi, que também tem o mesmo interesse que o nosso”, disse.

O principal desejo da ONU é que Goiás amplifique a utilização do Sistema de Gestão para a Governabilidade (Sigob). Conforme a entidade, a ONU fornece uma metodologia que visa incrementar a governabilidade por meio da troca de experiências entre governos. Ou seja, programas e políticas públicas bem sucedidas podem e devem ser replicadas em outras gestões.

De certa maneira, isso já ocorre, mas sem uma metodologia necessária. Um exemplo é a bolsa universitária. Criada pelo governador Marconi Perillo em sua primeira gestão, ela acabou copiada pelo então ex-presidente Lula, que instituiu o Prouni. Um benefício que seria usufruído apenas por estudantes de Goiás foi universalizado para todo o país.

A própria ONU se encarrega de estudar os programas de governo de cada gestão visitada. Em seguida, através do Sigob, compartilha as experiências. Nestes planos, a ONU busca o desenvolvimento (mensurável por meio de auditorias qualificadas), a desburocratização e a celeridade nos processos dos governos. Marconi Perillo repassou dados e informações para os gestores da ONU referentes ao Estado.

“Dei a eles informações sobre nossos projetos, e eles nos apresentaram o Sigob, que é um programa que tem como objetivo melhorar os procedimentos internos dos governos, melhorar o acompanhamento das metas e dos processos dentro do governo. E é exatamente o que queremos desenvolver no PAI”, disse.

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