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Operação cumpre dois mandados de condução coercitiva em BH

Foram cumpridos em Belo Horizonte dois mandados de condução coercitiva – em que a pessoa é levada para prestar depoimento – durante operação que apura um esquema milionário de sonegação fiscal; duas mulheres que seriam sócias de uma empresa de fachada em Goiânia (GO) foram levadas para a sede do MP; por meio da Operação “Beleza impura”, a Receita Estadual tem como objetivo cumprir seis mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva de suspeitos em um esquema que teria dado prejuízo estimado em R$ 70 milhões aos cofres públicos

Foram cumpridos em Belo Horizonte dois mandados de condução coercitiva – em que a pessoa é levada para prestar depoimento – durante operação que apura um esquema milionário de sonegação fiscal; duas mulheres que seriam sócias de uma empresa de fachada em Goiânia (GO) foram levadas para a sede do MP; por meio da Operação “Beleza impura”, a Receita Estadual tem como objetivo cumprir seis mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva de suspeitos em um esquema que teria dado prejuízo estimado em R$ 70 milhões aos cofres públicos (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - Foram cumpridos na manhã desta terça-feira (13) em Belo Horizonte dois mandados de condução coercitiva – em que a pessoa é levada para prestar depoimento – durante operação que apura um esquema milionário de sonegação fiscal. Duas mulheres que seriam sócias de uma empresa de fachada em Goiânia (GO) foram levadas para a sede do Ministério Público (MP-MG). Elas negaram qualquer envolvimento. Por meio da Operação “Beleza impura”, a Receita Estadual tem como objetivo cumprir seis mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva de suspeitos em um esquema teria dado prejuízo estimado em R$ 70 milhões aos cofres públicos.

De acordo com o gerente da Superintendência de Fiscalização da Receita Estadual, Carlos Damasceno, mercadorias eram declaradas com preços baixos, por meio de notas subfaturadas. Como consequência, o tributo recolhido era reduzido. A suspeita é que empresas de fachada de outros estados forneciam as notas.

Para a Receita, a empresa mineira que controlaria o esquema é a Mix distribuidora de produtos, de Uberlândia. A instituição seria distribuidora oficial da marca de cosméticos Vult no estado, que não é alvo da operação desta terça-feira (13).  Em Belo Horizonte, um dos mandados de busca foi cumprido em empresa dentro no Mercado Novo, na região central da capital mineira. Um chaveiro foi chamado para arrombar a porta, e nenhum funcionário apareceu para trabalhar.

Um placa no local indicava que o estabelecimento vendia produtos de higiene pessoal e embalagens. Mas, de acordo com a Receita Estadual, a indicação era fachada, pois foram encontrados materiais de escritório e pacotes de fraldas. A investigação aponta que, nos últimos seis meses, o comércio emitiu notas fiscais de mais de R$ 1 milhão.

A Receita investiga outras seis empresas de fachada em Minas Gerais, nas cidades de Betim, na Região Metropolitana de BH; Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Campo Belo, Perdões e Poços de Caldas, no Sul de Minas; Oliveira, no Centro-Oeste; e Fora do estado, outras seis empresas no Espírito Santo, em São Paulo, e em Goiás fariam parte do esquema.

A operação teve apoio das Superintendências Regionais da Fazenda de Uberaba e de Uberlândia, do MP-MG e da Polícia Civil.

Envolvidos no esquema se pronunciaram - as respostas foram publicadas no G1. Em nota, a empresa Vult afirmou que não pode se manifestar sobre a operação, porque desconhece as investigações.

A Mix informou que é um dos vários clientes distribuidores não exclusivos da marca no Brasil. A empresa também disse que vai se posicionar, após ter acesso à documentação e à investigação.

A empresa União Embalagens e Higiene, onde um mandado de busca foi cumprido; ainda não se manifestou sobre a operação.

 

 

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