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    Oposição acusa Vilela de não se preocupar com segurança

    Os deputados estaduais da oposição ao governador Vilela (PSDB), Judson Cabral (PT) e Olavo Calheiros (PMDB) criticaram, durante a sessão ordinária desta quinta-feira (13), na Assembleia Legislativa, a forma como o governador vem tratando a segurança pública, em especial a Polícia Militar. De acordo com eles, o Estado tem gasto mais com propagandas do que com a estruturação da polícia e a consequente redução das taxas de violência.

    Oposição acusa Vilela de não se preocupar com segurança

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    Alagoas247 - O deputado Judson Cabral (PT) classificou as propagandas institucionais que o governo divulga como "enganosas". "Visitei unidades militares e ouvi, com surpresa, os relatos dos policiais. Eles descreviam a situação de abandono que vivam. Falta quase tudo. Principalmente, viaturas e materiais para o trabalho diário. Como se pode combater violência dessa maneira. Há anos, Vilela segue a péssima relação que construiu com a corporação’, lamentou.

    Cabral recordou ainda que durante a primeira campanha para o governo do Estado, Vilela prometeu realizar concurso público para a Polícia Militar anualmente, o que deveria colocar 1 mil homens na corporação, mas que não cumpriu a promessa. "Há quase um ano, o governo realizou um concurso público para PM e até agora os aprovados aguardam nomeação. Cadê a prioridade? A população não aguenta mais ficar à mercê da violência. Chega de ficar refém dos criminosos. Quem sabe ele [governador] aguarda as vésperas do período eleitoral para adotar ações que mudem, de fato, a vida dos alagoanos. Ou simplesmente, não há nenhum compromisso dessa gestão com o povo. A Polícia está desfalcada e, como resultado, a violência está estampada no rosto de todos. Essa relação desastrosa tem que chegar ao fim”, emendou.

    Crítico ferrenho de Vilela, o deputado Olavo Calheiros (PMDB) revelou que do total de promoções realizadas pelo governado nos últimos anos, cerca de 90% foram determinadas pela Justiça. Calheiros apontou que pouco mais três mil militares estão aptos à ir para ruas combater os criminosos. “Esse governador já deixa um histórico de completo atraso para toda Alagoas. Falta vontade de resolver questões simples como essa das promoções. A PM necessita de condições de trabalho e respeito para o exercício diário da profissão”, considerou.

    Com gazetaweb.com

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