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      “Oposição jogou contra o País e agravou a recessão”

      Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), fez críticas à condução da economia pela presidente Dilma Rousseff, mas destacou que a oposição agravou a recessão; “É evidente que, sempre, o chefe do Executivo responde mais do que os outros. Mas não podemos perder de vista o contexto também. […] Acho que a oposição também jogou contra o país”, disse ele, em entrevista ao colunista Kennedy Alencar; ao fazer uma avaliação do governo interino de Michel Temer, Haddad disse que “os sinais são muito contraditórios” e deixaram as pessoas “atônitas” em poucas semanas; “Ainda não está clara qual é a agenda do governo. E isso é ruim, porque um país em crise não pode vacilar. Um país em crise tem de saber o que fazer”

      Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), fez críticas à condução da economia pela presidente Dilma Rousseff, mas destacou que a oposição agravou a recessão; “É evidente que, sempre, o chefe do Executivo responde mais do que os outros. Mas não podemos perder de vista o contexto também. […] Acho que a oposição também jogou contra o país”, disse ele, em entrevista ao colunista Kennedy Alencar; ao fazer uma avaliação do governo interino de Michel Temer, Haddad disse que “os sinais são muito contraditórios” e deixaram as pessoas “atônitas” em poucas semanas; “Ainda não está clara qual é a agenda do governo. E isso é ruim, porque um país em crise não pode vacilar. Um país em crise tem de saber o que fazer” (Foto: Roberta Namour)
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      247 - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), fez críticas à condução da economia pela presidente Dilma Rousseff, mas destacou que a oposição jogou contra o país e agravou a recessão. “É evidente que, sempre, o chefe do Executivo responde mais do que os outros. Mas não podemos perder de vista o contexto também. […] Acho que a oposição também jogou contra o país”, disse ele, em entrevista ao colunista Kennedy Alencar.

      Ele questionou a decisão de manter congelado por longo tempo o preço da gasolina e disse que a crise prejudicou a cidade de São Paulo: “Foi um erro administrar preços públicos, por exemplo. Não era o caso de administrar preços públicos”.

      Ao fazer uma avaliação do governo interino de Temer, Haddad disse que “os sinais são muito contraditórios” e deixaram as pessoas “atônitas” em poucas semanas. “Ainda não está clara qual é a agenda do governo. E isso é ruim, porque um país em crise não pode vacilar. Um país em crise tem de saber o que fazer.”

      Haddad considerou uma vitória ter renegociado a dívida da Prefeitura de São Paulo com a União. Mas a recessão inviabilizou o aporte de recursos federais que ele prometeu na campanha eleitoral de 2012 e que esperava obter no governo Dilma.

      “Veio menos da metade do previsto no período. Dos R$ 8 bilhões conveniados, nós estimávamos, no primeiro mandato, conseguir no mínimo R$ 3 bilhões. Conseguimos R$1 bilhão. É pouco, podíamos ter conseguido mais. (…) Depois da reeleição, começa o período de recessão. Isso inviabilizou a remessa de recursos federais para cá e para todo o Brasil.”

      Defendeu ainda o conjunto de ações da política pública de mobilidade que aplicou em seu governo, como ciclovias, faixas de ônibus exclusivas, diminuição da velocidade no trânsito e fechamento de avenidas para lazer.

      “Nós aumentamos a fiscalização para reduzir os acidentes. Isso, sim. Isso é dever do poder público. Uma das filas mais expressivas do SUS (Sistema Único de Saúde) é a de cirurgia ortopédica, fruto de acidentes de trânsito. Então, as pessoas querem melhorar a saúde e não querem melhorar a vida urbana? É uma contradição. Nós seguimos recomendação da ONU. A Organização Mundial da Saúde recomenda para todas as cidades que moderem a velocidade máxima. Porque melhora a velocidade média, como nós demonstramos, e reduz drasticamente o número de acidentes.”

      A respeito da candidatura à reeleição, afirmou: “Estou confiante de que eu vou conseguir explicar o muito que nós fizemos por São Paulo. Se isso vai ser suficiente, quem manda é o eleitor. (…) Não vale a pena uma troca de rumo. O rumo está correto. São Paulo nunca esteve tão bem do ponto de vista das suas finanças, do ponto de vista da sua legislação urbanística, do ponto de vista de seus investimentos. Eu quero ter a chance de provar essa tese. Agora, vou ter a humildade de acatar qualquer que seja o resultado” – leia aqui.

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