HOME > Geral

Oposição quer evitar "manobras contra prisões"

O líder da minoria no Congresso, deputado Antônio Imbassahy (PSDB), disse que está articulando para evitar que o PT e partidos aliados façam "manobras" na Câmara e no Senado para adiar a votação da PEC que põe fim ao voto secreto nas duas casas; segundo o tucano, "o objetivo das agremiações aliadas ao governo é protelar ao máximo a cassação dos parlamentares condenados ontem (13) à prisão pelo STF, no processo do mensalão"

O líder da minoria no Congresso, deputado Antônio Imbassahy (PSDB), disse que está articulando para evitar que o PT e partidos aliados façam "manobras" na Câmara e no Senado para adiar a votação da PEC que põe fim ao voto secreto nas duas casas; segundo o tucano, "o objetivo das agremiações aliadas ao governo é protelar ao máximo a cassação dos parlamentares condenados ontem (13) à prisão pelo STF, no processo do mensalão" (Foto: Romulo Faro)

Bahia 247 - O líder da minoria no Congresso, deputado Antônio Imbassahy, do PSDB, disse que está articulando para evitar que o PT e partidos aliados façam "manobras" na Câmara e no Senado para adiar ao máximo possível a votação da PEC que põe fim ao voto secreto nas duas casas.

Segundo o tucano, "o objetivo das agremiações aliadas ao governo é protelar a cassação dos parlamentares condenados ontem à prisão pelo STF, no processo do mensalão".

Imbassahy lembra que dois projetos em favor do voto aberto estão em tramitação no Legislativo, um na Câmara, já aprovado no Senado, e outro no sentido contrário. Um propõe o fim do voto secreto apenas para os casos de cassações de mandato parlamentar, enquanto o outro, mais amplo, propõe o fim do voto secreto em todas as votações.

O líder da oposição diz que parlamentares da base governista decidiram apresentar emendas às propostas já aprovadas, fazendo com que elas retornem à Casa de origem, onde já foram aprovadas.

Com isso, ganharão tempo, pois uma nova emenda em propostas já apreciadas determinam um novo processo de votação, impondo atraso de meses e até anos na tramitação de projetos.

"Estamos correndo contra o tempo para impedir essas manobras. Afinal, presos não devem manter mandatos parlamentares", diz o tucano.