Pais poderão negociar dívidas escolares
Defensora pblica Cristina Sakaki adianta que cerca de 200 escolas participaro de um mutiro que visa a reduo da inadimplncia, que chega a 20% na RMR. A negociao dever ser feita diretamente em cada colgio e ser monitorada, de perto, pela Defensoria Pblica do Estado.
Bruna Cavalcanti_PE247 – Além da preocupação com as compras do material escolar, janeiro também é um mês para que os pais, que estejam em dívida com as escolas particulares onde os seus filhos estudam, possam negociar este débito em condições favoráveis. Para isso, o Movimento de Respeito às Escolas Particulares (Morep), em parceria com a Defensoria Pública de Pernambuco, realizará, até o dia 25, o 6º Mutirão de Negociação de Débitos Escolares. O objetivo é reduzir a inadimplência escolar que chega a 20% na Região Metropolitana do Recife (RMR).
Cerca de 200 escolas participarão da ação. A negociação deverá ser feita diretamente em cada colégio e será monitorada, de perto, pela Defensoria Pública do Estado. No entanto, cada escola terá autonomia para escolher a forma com que os pais irão quitar suas dívidas. A maioria do pagamento é feito em dinheiro, em condições parceladas e sem juros. Mas, algumas dívidas podem ser pagas, inclusive, com o fornecimento de materiais, como computadores, ou ainda com a prestação de serviços pelos próprios devedores.
A expectativa é que, durante esse período, mais de três mil negociações sejam realizadas entre pais e donos de escolas particulares. “Esse é o momento para que esses pais procurem o colégio onde seus filhos estudam. No primeiro ano em que realizamos o mutirão, a inadimplência escolar chegava a 50%. Hoje, já conseguimos reduzir este número para 20%. Nosso principal trabalho é monitorar a mediação e acompanhar os acordos firmados”, afirmou a defensora pública e coordenadora do mutirão, Cristina Sakaki.
Cristina relembra ainda que os pais que sentirem prejudicados ou os que tentarem e não conseguirem nenhum acordo com as escolas deverão procurar a Defensoria Pública de Pernambuco. “A mediação é a melhor coisa porque ela não abarrota o Judiciário e não prejudica o aluno. Todos estão no mesmo barco”, enfatizou.
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