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Para Aécio, Alexandre Padilha foi patético

Em resposta ao tucano, ministro da Saúde chamou de esquizofrênica a atitude do partido rival; Padilha saiu em campanha de Patrus Ananias, candidato a prefeitura de BH; ele afirmou que se o petista fosse eleito teria mais facilidade para conseguir recursos federais

Para Aécio, Alexandre Padilha foi patético (Foto: Montagem/247)
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Minas 247 – A disputa pelo voto do mineiro de Belo Horizonte está cada vez mais apimentada. O ex-governador Aécio Neves participou pela segunda vez da campanha de Márcio Lacerda. Do outro lado, Patrus Ananias ganhou a presença do ministro da Saúde Alexandre Padilha.

Foi exatamente o apoio do ministro que causou revolta nos adversários. De acordo com a matéria do Jornal O Tempo, ele teria afirmado que a eleição de Patrus facilitaria a capitação de recursos federais. A afirmação foi considerada patética pelo atual senador.

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Em resposta, Padilha disse que "nossos adversários precisam resolver uma questão esquizofrênica deles". A postura agressiva do PT ainda não tinha se apresentado na campanha.

A campanha eleitoral entra em uma nova fase com as declarações e apoios cada vez mais evidentes. Confira detalhes da disputa na matéria, na íntegra, do O Tempo:

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Esquizofrênica versus patética

Declarações de caciques do PT e do PSDB elevam o tom das críticas na capital

ISABELLA LACERDA E LARISSA ARANTES

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Depois da visita do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a Belo Horizonte, em apoio ao candidato do PT, Patrus Ananias, foi a vez de o senador Aécio Neves (PSDB) participar da campanha do candidato à reeleição, Marcio Lacerda (PSB). Aécio fez questão de responder às declarações de Padilha e, do outro lado, o petista retrucou imediatamente. Palavras como "esquizofrênica" e "patética" foram usadas para definir as campanhas adversárias.

A troca de farpas teve início na última sexta-feira, quando, durante ato de apoio a Patrus, Padilha afirmou que o petista terá mais capacidade de captar recursos do governo federal para a capital do que outro prefeito, tendo em vista suas "prioridades sociais".

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"Considerei patética a participação do ministro aqui em Belo Horizonte. Ele tem todo o direito de pedir voto para o seu candidato. Agora, dizer que, se o candidato de seu partido for eleito, ele terá prioridade nos recursos do ministério, isso é um atraso", criticou o senador.

Ainda assim, o ex-governador fez elogios ao tratamento republicano da presidente. "Belo Horizonte e Minas Gerais terão, como estão tendo, os recursos do governo federal porque fazem jus a eles", completou.

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Reclamando que a capital não tem sido bem atendida em relação às demandas apresentadas ao Ministério da Saúde, o prefeito também aproveitou para criticar Padilha. "Esse tipo de declaração não está à altura do grau de desenvolvimento da democracia brasileira. Ele está sendo indigno do cargo que ocupa", disse.

Resposta. A afirmação do ex-governador repercutiu de forma imediata na campanha petista. De forma direta, Patrus deixou de lado a tática de não comentar a declaração dos rivais e chamou de "esquizofrênica" a forma como os adversários interpretam a atuação da presidente.

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"Nossos adversários precisam resolver uma questão esquizofrênica deles. Quando interessa, eles elogiam a presidente e os ministros. Quando não interessa, eles criticam. Eles têm que definir de que lado estão e qual relação eles querem ter com a presidente Dilma e com os ministros", afirmou.

Como parte da tática de trazer ministros para a campanha de Patrus, a equipe do candidato já planeja a vinda do secretário da Presidência, Gilberto Carvalho.

Televisão. Ontem, Patrus também classificou como "esquizofrênica" a possibilidade de imagens da presidente Dilma Rousseff elogiando Lacerda e a atual administração na capital serem usadas no programa do seu rival. "Essa é uma questão que vai ser apreciada do ponto de vista técnico, do ponto de vista jurídico, mas reforço minha visão de que eles estão tendo uma compreensão esquizofrênica em relação à presidente. De um lado, criticam, de outro, querem colocá-la no programa de televisão", retrucou.

Apesar de a hipótese ter sido ventilada por integrantes da equipe do atual prefeito, o socialista negou, ontem, a intenção. "Isso não está previsto. Nós queremos ganhar a eleição mostrando o nosso trabalho. Mostrar que a cidade avançou muito. Para continuar avançando, precisa contar com o modelo de gestão que nós implantamos e com a relação republicana que tivemos com Lula e Dilma".

Aécio deve participar de outros dois eventos de campanha ainda nesta semana: um deles amanhã, e o outro no sábado, com vereadores e candidatos da coligação.

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