Para Alckmin, há uma "febre da judicialização"
Governador de São Paulo fez duras críticas à Defensoria Pública Estadual nesta sexta-feira, 3, pelo que considera "excesso de judicialização" da instituição; "Se nós formos atender a tudo que a Defensoria quer, o Estado fecha", disse; "O dia inteiro tem medida judicial para impedir alguma coisa de funcionar. O resultado está aí, o Brasil não cresce, é o último da fila. Cem milhões de processos. Tem um para trabalhar e dez para atrapalhar", criticou; segundo Alckmin, as ações da defensoria visam o lucro; "Eles ganham por atividade. Então, quanto mais ação tiver, entupir a Justiça, mais ganham"; Defensoria não se manifestou
SP 247 - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) criticou nesta sexta-feira, 3, a ação da Defensoria Pública de São Paulo de pedir o fechamento de uma unidade da Fundação Casa, sob suspeita de agressão aos adolescentes.
"Se nós formos atender a tudo que a Defensoria quer, o Estado fecha", disse. Para Alckmin, há uma "febre da judicialização". "O dia inteiro tem medida judicial para impedir alguma coisa de funcionar. O resultado está aí, o Brasil não cresce, é o último da fila. Cem milhões de processos. Tem um para trabalhar e dez para atrapalhar", criticou
De acordo com ele, as ações da defensoria visam o lucro. "Eles ganham por atividade. Então, quanto mais ação tiver, entupir a Justiça, mais ganham." Ele negou o fechamento da unidade.
O governador lembrou do caso Pinheirinho, ocupação em São José dos Campos que teve grande repercussão após a reintegração de posse conduzida pela Polícia Militar que deixou feridos e um morto. A ação foi considerada "desastrosa" por entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA).
"A Defensoria entrou com uma ação para o governo pagar o ônus de 28 milhões de reais. Depois, por todos os órgãos, revista, jornais, rádio e TV, pedir desculpas públicas por ter cumprido e lei e que, finalmente, fizesse um monumento ao Pinheirinho. E entrou com 1.400 ações, porque eles ganham por atividade".
A Defensoria Pública não se manifestou.
Salário dos professores grevistas
Geraldo Alckmin (PSDB) disse que vai recorrer da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de pagar os dias parados aos professores que entraram em greve neste ano. A liminar que determina o pagamento dos dias parados foi obtida a pedido do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), o maior da categoria na rede estadual.
Segundo o governador, seria "inusitado" pagar salário aos professores em greve, já que a maioria das aulas já teria sido dada por docentes substitutos. "A maioria das aulas já foi dada através do professor substituto. Quando alguém faltou, você tem o substituto dentro da escola. Ele já deu a aula, então você teria que pagar pela aula duas vezes. É um fato inusitado."
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