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      Para Campos, a "agenda não estava completa"

      Governador de Pernambuco volta a atacar governo Dilma, embora de maneira mais sutil; “O PSB coloca clara as suas inquietações”, declarou, em coletiva na sede provisória do Governo do Estado; para o presidenciável, é preciso construir uma nova agenda no que diz respeito à democracia e a estabilização da economia; "A obra de se construir uma nação não é uma obra que se finda em dez anos, em dois ou três governos"

      Para Campos, a "agenda não estava completa"
      Paulo Emílio avatar
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      PE247 – O governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), voltou a atacar o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), embora de maneira mais sutil do vinha fazendo anteriormente. “O PSB coloca clara as suas inquietações. Reconhecendo as mudanças feitas no Brasil nos últimos anos sob a liderança do presidente Lula e da presidente Dilma. Da mesma forma, como o Brasil avançou em governos que não participamos, com o do presidente Fernando Henrique Cardoso, que construiu a estabilização econômica”, declarou durante entrevista coletiva que concedeu nesta terça-feira (2), na sede provisória do Governo do Estado, no Centro de Convenções, em Olinda, Grande Recife.

      Em meio às dificuldades de articulação política da presidente Dilma Rousseff (PT) com os seus aliados, reconhecidas pela própria cúpula do PT, o governador afirmou que o país necessita de uma nova agenda, “com bom senso e com liderança política”. Para Campos, a nova agenda diz respeito à democracia e a estabilização da economia. “A obra de se construir uma nação não é uma obra que se finda em dez anos, em dois ou três governos. De certa forma, alguns acreditavam que a agenda estava completa, e não é assim”, disse o gestor.

      Diante da avalanche de protestos que tomou conta do país nas últimas semanas reivindicando mais eficiência na execução de serviços públicos, cujo mote inicial era a redução das tarifas de ônibus e a melhoria na qualidade do transporte público, Campos foi taxativo: “Nós fomos o primeiro partido a falar em reforma urbana”.

      O governador pernambucano soltou uma nota em nome do PSB defendendo alguns pontos da reforma política, como o fim da reeleição, mandato de cinco anos, coligações proporcionais, voto secreto tanto no Congresso Nacional como em todas as instituições legislativas, unificação das eleições e redução do número de assinaturas necessário para a aprovação de projetos de iniciativa popular. Por outro lado, o PSB não chegou a um consenso sobre o financiamento público de campanha e o voto em lista fechada, como defende o PT.

       

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