Para João da Costa:, ainda não é o "fim do mundo"
Num contra-ataque insosso ao lanamento da pr-candidatura do secretrio estadual Maurcio Rands, o prefeito afirmou, numa coletiva de imprensa marcada s pressas, que a realizao de prvias no se caracterizam como uma derrota para ele; o gestor falou em ter tranquilidade
Beatriz Braga _PE247 - Quem estava esperando o Recife “pegar fogo” ficou um pouco desapontado pela “palavra de ordem” do prefeito João Costa, em sua coletiva de imprensa “relâmpago”, nesta sexta (30). O gestor disse que as prévias, contra o secretário estadual Maurício Rands (Governo) não são o “fim do mundo” e garantiu que conduzirá as discussões internas com serenidade. No entanto, o gestor lembrou, mais de uma vez, os possíveis prejuízos irreversíveis que a ferramenta podem causar, a exemplo do que ocorreu em 1996, quando João Paulo, Humberto Costa e Paulo Rubem recorreram às prévias para decidir as eleições municipais.
“Não é o fim do mundo, mas também não é o paraíso. Se não é um inferno, não chega a ser um paraíso. O primeiro exemplo que a gente tem que realizamos prévias quando éramos governo foi de prejuízos incalculáveis até hoje. Mas tem que ter muita serenidade, muita tranquilidade para evitar que o desgaste seja maior do que ele já é”, analisou o petista, ao primeiro momento que citou a disputa interna, depois de muito falar sobre os avanços e projetos da gestão.
Na tentativa de minimizar a tensão interna da sigla, João da Costa evitou falar dos secretários petistas que “passaram para o outro lado”, Gustavo Couto (Saúde), Luciana Félix (Fundação de Cultura do Recife), Renato L (Cultura) e Cláudio Ferreira (assuntos Jurídicos). Quando questionado se considera o ato uma “traição”, o prefeito disse não “enxergar dessa forma”.
Apesar de considerar legítima a candidatura de Maurício Rands, o prefeito também não deixou passar seu descontentamento. “É um instrumento democrático do partido. Mas sempre que você faz esse debate quando é governo, o próprio partido tem que fazer alguns questionamentos. Vou tratar isso juntamente com meus companheiros, defendendo que nos continuemos esse projeto de candidatura à reeleição. Mas quem vai decidir isso (mesmo) é o povo”, frisou.
O gestor também quis deixar registrado que mantém as devidas articulações com os caciques do partido. “Ainda a pouco conversei por telefone com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, (que) procurou se inteirar dos fatos daqui. (...) Estamos tendo contato permanente com a direção nacional do partido para colocar bemcclaro qual é o caminho que a gente vai construir aqui na cidade do Recife”, sinalizou.
Apesar de não soar muito convincente, o prefeito quis mostrar seu otimismo sobre a votação do próximo 20 de maio e 03 junho (caso haja segundo turno) e uma possível retomada da unidade interna da sigla. “Eu sei que muito companheiros, que hoje reconhecem o nosso trabalho e nossa capacidade de diálogo político, querem ajudar (...) para que a gente possa, assim que terminar as prévias, vitoriosos, construir, imediatamente, essa unidade politica”, disse.
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