Para Simon, Eduardo Cunha pode aceitar impeachment
Ex-senador e peemedebista histórico disse nesta terça-feira 10 que existe a possibilidade de que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceite um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff; Pedro Simon também avalia como distantes as chances de o ex-presidente Lula tentar retornar ao Planalto em 2018 em função da crise vivenciada pelo PT, envolvido em denúncias de desvios e corrupção
Pernambuco 247 - O ex-senador Pedro Simon, peemedebista histórico, disse, nesta terça-feira (10), que existe a possibilidade de que o presidente da Câmara Federal, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceite um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Simon também avalia como distante as chances do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentar retornar ao Planalto em 2018 em função da crise vivenciada pelo PT, envolvido em denúncias de desvios e corrupção.
"O impeachment é um instituto muito simples, em tese. Qualquer parlamentar entra com um requerimento, dizendo qual é o artigo em que o presidente está incluído. No caso da Dilma, seria esse descalabro na Petrobras", destacou Simon em entrevista à Rádio Jornal do Commercio.
"E vai para o presidente. Aí já tem o primeiro problema. Todo mundo desconfia que o presidente da Câmara é capaz de aceitar. E ele tem poder para isso, para aceitar o impeachment, instalar a comissão", assegurou. Segundo o ex-parlamentar, apesar do processo de abertura de impeachment ser considerado relativamente simples, "as consequências são dramáticas".
Ele ressaltou que uma série de atos pedindo o impeachment da presidente Dilma está programado para acontecer em várias cidades do país, e que o PT já está preparando uma reação ao que considera um convite ao golpe. "Deveríamos sair discutindo os problemas do Brasil. Depois, tudo pode acontecer", pondera.
Sobre a possibilidade de um retorno do ex-presidente Lula ao cenário eleitoral de 2018, Simon disse não ter "nenhuma dúvida de que ele gostaria disso. Mas ele deve estar sentindo que isso está cada vez mais longe". "Não vejo componente hoje para dar o Lula lá atrás", completou.
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