Partidos inovam em busca de uma cadeira na Câmara da capital
Numa disputa de 1.193 candidatos para o total de 41 vagas, PTN, PRTB, PSDC, PP, PSOL, PSTU, PCB e PCO apostam em táticas diferentes, como lançar nomes conhecidos ou um grande número de candidatos, dar a eles maior destaque no programa eleitoral gratuito, reforçar o voto de legenda e treiná-los com cursos e palestras
Minas 247
Considerados 'nanicos' em Belo Horizonte, oito partidos que quase conseguiram eleger um vereador pelo menos em 2008 tentam estratégias diferentes para alcançar sua representação na Câmara Municipal neste ano.
Numa disputa de 1.193 candidatos para o total de 41 vagas, PTN, PRTB, PSDC, PP, PSOL, PSTU, PCB e PCO apostam em táticas diferentes, como lançar nomes conhecidos ou um grande número de candidatos, dar a eles maior destaque no programa eleitoral gratuito, reforçar o voto de legenda e treiná-los com cursos e palestras, conforme apurou O Estado de Minas.
O PSDC, por exemplo, coligou com o PRTB em 2008. Desta vez, cada um seguiu seu caminho. As siglas tiveram juntas 18.161 votos naquele pleito: faltaram 12 mil para conquistar uma vaga.
De seis candidatos a vereador há quatro anos, o PSDC passou a 51 desta vez, incluindo nomes que seus dirigentes julgam ser mais conhecidos. Entre eles, segundo o secretário-geral da sigla em Belo Horizonte, Vital Wagner, estão um locutor de rádio, dois pastores de igreja evangélica e lideranças de bairro, além do neto de um ex-prefeito.
O PRTB, por sua vez, também aumentou sua chapa e conta com 54 integrantes na disputa – 41 a mais do que os 13 da última eleição. A legenda também investiu na qualificação dos candidatos, treinando-os sobre os temas que julga mais importantes para a cidade.
"Durante um ano fizemos diversas palestras e cursos sobre mobilidade urbana, saúde e atuação parlamentar. Todos os nossos candidatos participaram", conta o presidente municipal da legenda, Aristides França Neto, em entrevista ao Estado de Minas.
Já o PSOL investe no voto de legenda. "Nós achamos que o PSOL tem apelo, se consolidou porque esteve à frente na apuração de denúncias de corrupção no país e está em evidência no Congresso nacional, com parlamentares muito atuantes", justifica o coordenador da campanha, Carlos Campos.
'Nomes Fortes'
Outro partido que também quase elegeu um representante no parlamento municipal foi o PTN. Foram 26.632 votos no total, pontuação bem próxima dos 30.850 necessários para que um partido ou coligação consiga uma cadeira.
Neste ano, o PTN também aumentou a sua chapa de candidatos, de 43, em 2008, para 63. O presidente municipal da legenda, Wellington Magalhães, informa que cerca de 30 deles já tiveram mais de 2 mil votos em outros pleitos. "Vamos eleger três vereadores. Temos nomes fortes", garante.
O PP, que obteve 5.721 votos na última eleição, decidiu se coligar com o PTdoB, que arrematou 67.980 votos e elegeu dois vereadores. O presidente municipal do partido, Alberto Pinto Coelho Neto, explica que a legenda optou por se unir ao PTdoB porque, "entre as possibilidades que tínhamos, essa foi a coligação que deu mais chances para eleger nossos candidatos".
Esta será a primeira eleição do recém-fundado PPL, que concorre com 10 candidatos a vereador na cidade. O PSD também disputa sua primeira eleição municipal, mas com apenas dois candidatos em Belo Horizonte.
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